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Eliziane diz que base bolsonarista abandonou Lawand: “Isolado”

Durante oitiva, Lawand foi atacado por parlamentares bolsonaristas. Eliziane Gama, relatora, pedirá quebra de sigilos bancário e telemático

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1 de 1 eliziane gama - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, avaliou, nesta terça-feira (27/6), que o coronel Jean Lawand Júnior, ex-subchefe do Estado Maior do Exército, está “isolado”.

O militar aparece em mensagens trocadas com Mauro Cid, supostamente estimulando o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro a seguir o caminho do golpe contra o resultado da eleição presidencial e, consequentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi citado nas investigações da Polícia Federal (PF) que apuram a mobilização de atos golpistas por militares.

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Na CPI do 8/1, Lawand pediu desculpas por mensagens golpistas
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A declaração foi dada após a primeira etapa da oitiva na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, no Congresso Nacional.

“O coronel Lawand está claramente sozinho, isolado. Ele não veio nem mesmo com a farda. Veja que a base de sustentação do ex-presidente Jair Bolsonaro abandonou o coronel Lawand na oitiva de hoje, e partiu para ataques. Ele está sozinho, e acho que seria um bom momento de ele contribuir”, disse a relatora.

Durante a oitiva, Lawand foi atacado por parlamentares bolsonaristas. Marcos Rogério (PL-RO), que integra o mesmo partido que o ex-presidente Bolsonaro, afirmou que o depoimento de Lawand “não convence ninguém”.

Quebra de sigilo

Eliziane afirmou que o colegiado pretende pedir a quebra dos sigilos bancário e telemático de Lawand, para “ter novos elementos” que contribuam com as investigações da CPMI. Os requerimentos devem ser votados na próxima terça-feira (4/7).

“A comissão tem um prazo, são 180 dias. Para chegar ao objetivo, a gente precisa de elementos mais robustos. Essas quebras nos darão evidências claras de quem evidentemente participou, quem construiu e municiou essas pessoas que estavam em posições mais estratégicas”, detalhou a senadora.

Investigações

Em mensagens trocadas com o ajudante de ordens, Lawand pediu que o militar “convencesse o 01 [em menção a Bolsonaro] a salvar esse país”.

“Cid, pelo amor de Deus. O homem tem que dar a ordem. Se a cúpula do EB [Exército Brasileiro] não está com ele, da divisão para baixo está. Assessore e dê-lhe coragem”, escreveu.

A convocação de Lawand consta em requerimentos apresentados por parlamentares governistas, como Eliziane Gama (PSD-MA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Duda Salabert (PDT-MG) e Duarte (PSB-MA).

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