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Polícia prende eletricista que realizava cirurgias plásticas no Rio

No total, cinco pessoas foram presas por integrar quadrilha de eletricista que usava salas improvisadas para realizar cirurgias plásticas

atualizado

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Eletricista cirurgias plásticas
1 de 1 Eletricista cirurgias plásticas - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira (8/12) o eletricista Almir Paixão da Silveira Junior, que se passava por médico para realizar cirurgias plásticas de forma ilegal. No total, cinco pessoas foram presas por integrar o esquema, inclusive a esposa de Silveira, Rafaella Ferreira Trovão da Silveira.

O casal é proprietário da clínica Iguaçu Plásticas Day, onde a maior parte dos procedimentos era realizada. Mas o grupo atuava também em salas improvisadas na Baixada Fluminense, usando influencers em redes sociais para encontrar novas vítimas.

A quadrilha contratava médicos de outras áreas para realizar os procedimentos estéticos, médicos em situação irregular ou mesmo pessoas sem qualquer qualificação que fingiam ser médicos. Algumas das vítimas denunciaram o caso, apontando deformidades e problemas de saúde decorrentes dos procedimentos.

Além de Silveira e da esposa, foram presos o médico peruano Javier Garcia Caro, que trabalhava no país em situação irregular e o colombiano Jean Paul Perez Barraza, que atuava como anestesista durante os procedimentos estéticos sem ter qualquer formação na área.

Os dois já haviam sido detidos em flagrante em novembro do ano passado, mas foram liberados. Na ocasião, eles estavam na clínica Iguaçu Plásticas Day realizando uma lipoaspiração em uma paciente de 29 anos.

A Polícia Civil encontrou no local medicamentos acondicionados em geladeiras onde os funcionários guardavam bebidas e alimentos. O estabelecimento foi interditado.

A quinta pessoa presa foi identificada como Antônia Gerda Araújo Pinto. Ela tinha a função de atrair pessoas interessadas em realizar procedimentos estéticos. As prisões aconteceram em Realengo e Parque Anchieta, no Rio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e Rio das Ostras, na Região dos Lagos.

O grupo vai responder às acusações de associação criminosa, exercício ilegal da medicina, lesão corporal gravíssima e por executar serviço de alto grau de periculosidade.

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