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Eleições 2024: presos do 8/1 adotam “Patriota” no nome de campanha

Manifestantes bolsonaristas presos em ato antidemocrático de 8 de janeiro tentam vagas de vereador em diferentes regiões do país

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Montagem com fotos coloridas de candidatos presos no 8 de janeiro que usam nome patriota na campanha - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de candidatos presos no 8 de janeiro que usam nome patriota na campanha - Metrópoles - Foto: Montagem/ Metrópoles

O título “Patriota”, usado para nomear os manifestantes contrários ao resultado das eleições presidenciais de 2022, vai parar nas urnas eletrônicas em 2024. Isso porque presos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro estão se lançando candidatos a vereador em diferentes regiões do país e usando o “Patriota” no nome de campanha. As eleições vão acontecer em outubro deste ano.

Reportagem do Metrópoles publicada nesta quarta-feira (13/8) mostra que pelo menos 15 candidatos a vereador e um ao cargo de prefeito foram presos no 8/1 em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e destruídas. Quatro desses candidatos usam o termo “Patriota” no nome para constar na urna.

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Kati Patriota: presa em ato antidemocrático em Brasília quer ser vereadora em Caxias do Sul (RS)
Tatiane Marques Patriota é candidata a vereadora em Santa Maria (RS)
Candidato a prefeito de Itajaí (SC) foi preso em atos de 8 de janeiro
Presa no ato de 8 de janeiro, a candidata a vereadora Susi Bittencourt ficou emocionada ao encontrar Jair Bolsonaro
Renata Brasil se auto-intitula "a única vigilante presa política do Brasil"
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Candidato Vandinho Patriota exibe tornozeleira enquanto cuida do filho bebê

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Kati Patriota: presa em ato antidemocrático em Brasília quer ser vereadora em Caxias do Sul (RS)

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Tatiane Marques Patriota é candidata a vereadora em Santa Maria (RS)

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Candidato a prefeito de Itajaí (SC) foi preso em atos de 8 de janeiro

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Presa no ato de 8 de janeiro, a candidata a vereadora Susi Bittencourt ficou emocionada ao encontrar Jair Bolsonaro

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Renata Brasil se auto-intitula "a única vigilante presa política do Brasil"

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Tatiane foi presa nos atos de 8 de janeiro e agora quer ser vereadora

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Preso no 8/1, Marinaldo Adriano se candidatou em João Pessoa (PB) representando Bolsonaro no Nordeste

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Candidata a vereadora por Caxias do Sul (RS), a almoxarife Kari Patriota (Podemos), de 40 anos, usa sua prisão no ato de 8/1 como uma prova de determinação. Ela defende que foi presa injustamente, mas isso não abateu sua coragem e paixão.

“Sou hétero, cristã, de direita, conservadora, anti-mimimi, antidrogas, pró-vida e a favor do porte de armas”, escreve em uma propaganda de campanha a vereadora.

Um termo repetido na campanha de Kari, além do nome “Patriota”, é o “sacrifício”. Ela sugere que os manifestantes pró-golpe que foram presos em Brasília fizeram um “sacrifício”. “Todo sacrifício é válido em prol de nossa Caxias, da nossa amada Pátria”, escreveu nas suas redes.

Tornozeleira patriota

A candidatura de Vandinho Patriota para vereador em Cuiabá pelo Novo é divulgada em uma página de apoio à Direita do Brasil.

Em uma publicação de destaque, ele aparece penteando os cabelos do filho recém-nascido enquanto carrega sua tornozeleira eletrônica, lembrança da prisão no ato golpista de 8 de janeiro.

O candidato exibe na gravação o aparelho, que é enfeitado com um adesivo da bandeira nacional com a frase “sou patriota”. Vandinho tem 28 anos e é administrador.

Já a comerciante Bete Patriota (MDB) é candidata a vereadora em Maceió (AL). Ela demonstra a fé Católica nas redes sociais e publica vídeos anti-aborto e contra a legalização de drogas.

Em entrevista para o podcast Na Mira do Monge compartilhada na rede social da candidata, ela sugere que os presos no ato de 8/1 sofreram maus-tratos. “Estou usando esta tornozeleira há um ano sem nunca ter cometido um crime na minha”, defende em outra gravação, feita na frente de uma parede com as imagens de Nossa Senhora e Bolsonaro.

Por fim, a servidora pública Alcídia Maria de Jesus, de 58 anos, usa o nome de candidata “Alcídia Patriota”. Ela tenta uma vaga de vereadora na cidade de Pará de Minas (MG) e também foi presa no ato antidemocrático de janeiro de 2023.

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