Zema, Castro e Garcia apoiam Bolsonaro; Lula conta com Ciro e Cidadania
Luiz Inácio Lula da Silva conta com o apoio de 14 partidos até o momento. Outras quatro siglas se aliaram a Jair Bolsonaro
atualizado
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Após o resultado das eleições apontar que a disputa pelo Palácio do Planalto será definida em segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm buscado apoio de partidos políticos e aliados para vencer a corrida pela Presidência da República.
No primeiro turno, realizado no último domingo (2/10), o mandatário do país, que tenta a reeleição, ficou atrás do petista. Bolsonaro recebeu 51 milhões de votos (43,20%), enquanto Lula ficou com 57,2 milhões (48,43%).
Até as 15h desta terça-feira (4/10), Lula tinha o apoio de 14 partidos políticos, enquanto Bolsonaro havia feito aliança com quatro siglas. Doze legendas ainda não se posicionaram e outras duas se declararam “neutras”.
Dos partidos que manifestaram apoio ao petista, 10 integram a coligação de Lula, chamada “Brasil da Esperança”, que tem PT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSol, Rede, PSB, Agir, Avante e Pros em sua composição. Das quatro legendas que estão com Bolsonaro, três são da coligação “Pelo Bem do Brasil”, que reúne PP, PL e Republicanos.
Veja a situação de cada partido até o momento:
Na tarde desta terça, o PDT, que tinha Ciro Gomes como candidato à Presidência, anunciou, por unanimidade, apoio a Lula no segundo turno. O Cidadania, presidido por Roberto Freire, também se manifestou a favor do petista.
Dirigentes do PSDB também se reúnem nesta terça para definir qual candidato apoiarão.
Na segunda-feira (3/10), o PSC decidiu apoiar a reeleição de Bolsonaro ao Planalto. Já o partido Novo, que se disse contra o PT e o “lulismo”, liberou filiados e eleitores a votar de acordo com a “consciência” e os “princípios políticos”.
Políticos aliados
Além dos partidos, Bolsonaro e Lula miram alianças com políticos relevantes no cenário eleitoral. Nomes que foram reeleitos no último domingo, como Cláudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG), e o de Sergio Moro (União-PR), ex-ministro e vencedor da disputa pela vaga de senador no Paraná, declararam apoio a Bolsonaro.
Mais cedo, o presidente disse que vai procurar outros governadores para formar alianças no segundo turno das eleições. Na tarde desta terça, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou que apoiará, de forma “incondicional”, o presidente Jair Bolsonaro à reeleição.
Garcia, que tentava a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, também manifestou apoio à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo. O ex-ministro de Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) decidirão no segundo turno, no próximo dia 30, quem será o futuro governador do estado.
Lula ainda tenta costurar aliança com Simone Tebet (MDB). A proposta é dar mais protagonismo para a emedebista – que ainda não se manifestou quanto ao segundo turno. A ideia do petista é televisionar o apoio ampliado de Lula para além do PT e de partidos identificados como de esquerda.