Vídeo: no Rio, Bolsonaro chama Alckmin de “ladrão de merenda escolar”
Presidente se referiu a esquema de fraude nas licitações da merenda em prefeituras e no governo de São Paulo sob a gestão de Geraldo Alckmin
atualizado
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Brasília e Rio de Janeiro — O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem Geraldo Alckmin (PSD) como vice. Em agenda em Duque de Caxias (RJ), o candidato à reeleição chamou o ex-governador e ex-tucano de “ladrão de merenda”.
“Quando se rouba, falta dinheiro para a saúde, para a educação, para a segurança e para a merenda escolar. E por falar em merenda escolar, o Lula vai muito bem. O seu vice é um ladrão da merenda escolar em São Paulo”, afirmou Bolsonaro durante evento em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.
Veja o momento:
Em 2016, quando Alckmin era governador de São Paulo, o político se envolveu em um esquema de fraude nas licitações da merenda em prefeituras e no governo do estado. O desvio de recursos eram entregues a lobistas e servidores públicos quase sempre em dinheiro.
No entanto, apesar de o escândalo ter acontecido no seu governo, o nome de Alckmin não está na denúncia feita pelo então procurador-geral de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio.
Ataques a Lula e ao PT
Na agenda no Rio, Bolsonaro voltou a atacar o Partido dos Trabalhadores e Lula. “A quadrilha não conseguiu levar água para o Nordeste, e agora diz que vai dar picanha e cerveja para o povo. Bandidos. Usaram o povo nordestino para roubar e assaltar a nação”, discursou Bolsonaro, que usou um chapéu de cangaceiro durante parte do comício.
O chefe do Executivo federal tenta captar mais votos entre eleitores nordestinos. Apesar de Lula ter conseguido vantagem em todos os estados da região no primeiro turno, Bolsonaro atingiu uma votação mais expressiva neste ano do que em 2018, e conduz sua propaganda na tentativa de conquistar ainda mais votos naquele território.
No mesmo discurso, o presidente chamou o Bolsa Família de esmola e fez propaganda do Auxílio Brasil, que foi turbinado às vésperas das eleições e substituiu o benefício criado na gestão petista.
“Temos um projeto social, e não esmola, como era Bolsa Família. Mais pobres recebem no mínimo R$ 600. Conseguimos pagar isso porque no meu governo não tem corrupção”, afirmou.