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TSE reafirma segurança e sigilo no início da rodada de teste das urnas

Tribunal iniciou testes em meio a críticas do presidente Bolsonaro ao sistema eleitoral. Corte defende confiabilidade das urnas

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Testes das urnas eletrônicas no TSE
1 de 1 Testes das urnas eletrônicas no TSE - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início a mais uma rodada de testes no sistema que será usado no pleito de outubro. Especialistas em tecnologia tentarão burlar as urnas eletrônicas. É mais uma forma de a Justiça Eleitoral comprovar a segurança do processo de votação.

Em meio a sucessivas críticas ao sistema eleitoral, o TSE reafirmou, nesta quarta-feira (11/5), a segurança da votação brasileira. “Nenhum dos planos de teste até agora conseguiu alterar destino do voto ou o sigilo”, garantiu Sandro Nunes Silveira, representante do tribunal.

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A dinâmica dos testes, segundo a Corte Eleitoral, depende do trabalho dos investigadores, e o TSE não interfere
Sandro Nunes Silveira, representante do TSE
As urnas eletrônicas estão no centro de uma polêmica criada por suspeitas do presidente Jair Bolsonaro
Teste para a confiabilidade das urnas eletrônicas é feita por especialistas
Urna eletrônica
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TSE reafirmou que os votos e o sigilo seguem foram de perigo

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A dinâmica dos testes, segundo a Corte Eleitoral, depende do trabalho dos investigadores, e o TSE não interfere

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Sandro Nunes Silveira, representante do TSE

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As urnas eletrônicas estão no centro de uma polêmica criada por suspeitas do presidente Jair Bolsonaro

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Teste para a confiabilidade das urnas eletrônicas é feita por especialistas

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O TSE garante que todo o trabalho é exercido com autonomia pelos investigadores

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Urnas eletrônicas do TSE: hacker não conseguiu invadir o sistema

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Durante três dias, especialistas testam as supostas fraquezas das urnas eletrônicas

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A dinâmica dos testes, segundo a Corte Eleitoral, é de responsabilidade dos investigadores, e o TSE não interfere. “Eles montam o plano de trabalho de acordo com a intenção e fazem o passo a passo que determinaram. Todo o trabalho é exercido com autonomia pelos investigadores”, explicou Sandro.

O teste ocorre em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral. O chefe do Palácio do Planalto foi eleito, em 2018, com o mesmo sistema. Todavia, o mandatário passou a levantar suspeitas da confiabilidade das urnas e a fazer questionamentos ao TSE. As falas geraram desgaste entre o Executivo e a Justiça Eleitoral, com massivas trocas de acusações.

Testes rotineiros

O TSE garantiu que executa testes rotineiramente e adiantou, sem detalhar, que fez alterações na urna para impedir que qualquer dispositivo seja acoplado às urnas. A previsão é que o resultado dos testes seja divulgado na próxima sexta-feira (13/5).

“Temos uma série de relatórios e uma série de conclusões. Temos até julho para fazermos melhorias e lacrarmos o sistema”, apontou o representante.

O modelo que será usado é o implantado em 2015 e que passou por um aperfeiçoamento em 2020, data das últimas eleições municipais. O teste de agora, segundo o TSE, é mais uma baliza de confiabilidade. “Temos a convicção da segurança”, conclui Sandro. A nova rodada de testes complementa e corrige falhas identificadas na última avaliação, em novembro de 2021.

Ao todo, 26 pessoas começaram a executar planos de ataques ao sistema para testar as barreiras de segurança. Os investigadores tiveram acesso aos componentes internos e externos do sistema da urna, como os usados na geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.

Crise

Em meio à crise entre o Executivo e a Justiça Eleitoral, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, tornou públicas, na segunda-feira (9/5), respostas sobre questionamentos das Forças Armadas a respeito do processo eleitoral.

No texto, técnicos da Corte eleitoral rebateram três teses, formuladas pelos militares, sobre eventuais problemas de capacidade de auditagem das urnas e de segurança do processo.

O tribunal também assinalou que outras quatro sugestões já são utilizadas no processo eleitoral e, portanto, estão contempladas no próximo pleito.

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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato
Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral
Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral
Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas
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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato

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Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral

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Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet

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Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral

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Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas

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Composição da mesa receptora de votos: entre 5 de julho e 3 de agosto, serão nomeados os eleitores que farão parte das mesas receptoras de votos e de justificativas. Também serão escolhidas as pessoas que darão apoio logístico nos locais de votação

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Convenções partidárias e registros de candidatura: é nesse período que os partidos fazem deliberações sobre com quem vão coligar e escolhem seus candidatos oficiais às eleições

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Voto em trânsito: eleitores que estarão fora de suas regiões de votação na data da eleição podem solicitar entre 12 de julho e 18 de agosto o voto em trânsito, indicando em que cidade estarão no dia do pleito

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Propaganda eleitoral: a realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet passam a ser permitidas a partir do dia 16 de agosto

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Data da eleição: o primeiro turno do pleito acontecerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Um eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h, quando serão impressos os boletins de urna

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Datas de posse: para os cargos de presidente e vice-presidente da República, bem como de governador, a posse ocorre em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares assumem os mandatos em 1º de fevereiro

Agência Brasil

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