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TSE nega nova sugestão das Forças Armadas sobre fiscalização de urnas

As Forças Armadas pediram para que os eleitores fossem abordados pela Justiça Eleitoral para realizar teste de integridade com biometria

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1 de 1 Urnas eletrônicas código-fonte - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aceitou novas sugestões das Forças Armadas acerca de fiscalização das urnas no segundo turno. O Ministério da Defesa encaminhou proposta de alterações no teste de integridade das urnas com biometria para a Corte eleitoral a menos de 10 dias do pleito, em 30 de outubro.

O Ministério da Defesa sugeriu que, nos 20 estados onde o teste de integridade com biometria é realizado, todos os eleitores fossem abordados. Essa seria, segundo a Defesa, “uma oportunidade de conclusões mais precisas quanto à fiscalização”.

Por ofício, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, explicaram ao ministro Paulo Sérgio Nogueira que o pedido para “que equipe do TSE/TREs abordem todos os eleitores” e os incentive a participar do projeto-piloto já é feito nos moldes exigidos, inclusive pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Afirmaram ainda que ofícios anteriores e testes de checagem “evidenciam o pleno sucesso e completo êxito do teste de integridade, inclusive do Projeto-Piloto com Biometria”.

Alexandre de Moraes ainda ressaltou que “as sugestões recebidas do Ministério da Defesa serão analisadas assim que esta Corte Superior venha a receber o relatório final das Forças Armadas acerca do assunto”, condicionando a decisão.

Eficiência

Em 6 de outubro, Moraes anunciou que o resultado do projeto-piloto do teste de integridade com biometria, uma novidade das eleições de 2022, teve 100% de aprovação nas 58 seções eleitorais em que a auditoria foi realizada e contou com a participação de 2.044 eleitores voluntários.

Esse quantitativo representa 12,9% do eleitorado que, efetivamente, compareceu para votar nessas seções no primeiro turno. Segundo ele, da mesma forma que o teste tradicional, não houve nenhuma divergência no projeto-piloto com a biometria.

No projeto-piloto, o eleitor votou normalmente na seção eleitoral e, ao deixar o local, foi convidado por um servidor da Justiça Eleitoral a participar do teste com biometria. O eleitor que aceitou o convite foi, então, encaminhado a outra sala, no mesmo local de votação, onde apenas posicionou o dedo no leitor biométrico para identificação naquela seção de teste.

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