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TSE manda Instagram apagar publicação de Eduardo Bolsonaro contra Ciro

Segundo o juiz do TSE responsável pela decisão, o conteúdo traz “grave descontextualização e desinformação”

atualizado

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1 de 1 ****Foto-eduardo-bolsonaro (1) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nessa sexta-feira (19/8) que o Instagram delete o vídeo publicado nesta semana pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) com trechos de uma palestra de 2017 do candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT).

O ministro também deu dois dias para que Eduardo Bolsonaro se manifeste. Depois, o caso vai ao Ministério Público Eleitoral.

O caso chegou ao TSE após o PDT entrar com uma representação contra Eduardo Bolsonaro. Segundo a sigla, o parlamentar distorceu trechos da fala de Ciro para dar a entender que ele teria pregado desarmonia entre as religiões.

Para o ministro do TSE Raul Araújo, os recortes são manipulados com o objetivo de prejudicar a imagem do candidato, emprestando o sentido de que ele seria contrário à fé católica e odioso aos cristãos”.

“O representado, ardilosamente, usou técnicas de montagem para pinçar trechos que descontextualizam o teor
desse discurso e de outros discursos outrora proferidos pelo candidato do PDT, a fim de estorvar-lhe a imagem”, diz a decisão.

Ele foi o filho que mais visitou o então presidente no Palácio do Planalto
Assim como outros membros do clã Bolsonaro, Flávio também é conhecido por falas polêmicas. Ele, inclusive, já foi acusado de homofobia por frases como: "duvido que algum pai tenha orgulho de ter um filho gay" e que "o normal é ser heterossexual"
Em 2018, a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando descobriu indícios de "rachadinha" dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro. Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Fabrício Queiroz
À época, o MPRJ descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Queiroz movimentou milhões em dinheiro com envolvimento de assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar o esquema. A investigação, no entanto, foi arquivada
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Ele foi o filho que mais visitou o então presidente no Palácio do Planalto

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Assim como outros membros do clã Bolsonaro, Flávio também é conhecido por falas polêmicas. Ele, inclusive, já foi acusado de homofobia por frases como: "duvido que algum pai tenha orgulho de ter um filho gay" e que "o normal é ser heterossexual"

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 2018, a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando descobriu indícios de "rachadinha" dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro. Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Fabrício Queiroz

Reprodução/ Redes sociais
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À época, o MPRJ descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Queiroz movimentou milhões em dinheiro com envolvimento de assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar o esquema. A investigação, no entanto, foi arquivada

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O vereador Carlos Bolsonaro é o filho 02 de Jair Bolsonaro

Redes Sociais/Reprodução
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Ele entrou 166 vezes no Palácio do Planalto para visitar o pai

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Ao longo dos anos, se envolveu em inúmeras brigas on-line. Em uma delas, após o general Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, afirmar que há milícias digitais nas redes sociais. Com os ataques, Santa Cruz chegou a publicar um print insinuando que as redes sociais do presidente são, na verdade, comandadas por Carlos

Alan Santos/Presidência da República
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Após a exoneração de Santa Cruz, Carlos Bolsonaro passou a atacar o vice-presidente Hamilton Mourão. No Twitter, chamou Mourão de “traidor”, "queridinho da imprensa" e insinuou que ele queria tomar o lugar do chefe do Executivo

Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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Carlos Bolsonaro demonstrou irritação com "oportunismo"

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Carlos Bolsonaro havia deixado o comando das redes sociais do pai em abril

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Eduardo Nantes Bolsonaro, nascido em 1984, é policial, advogado e político brasileiro. Natural do Rio de Janeiro, atualmente ocupa o cargo de deputado federal por São Paulo

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Eduardo Bolsonaro quer convocar ex-assessores de Janones para esclarecer rachadinha

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Em 2018, foi denunciado pela PGR ao STF por ameaçar a jornalista Patrícia Lelis. No ano seguinte, Eduardo e o presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar uma matéria da revista Época e incentivar ataques a jornalistas

Paulo Sergio/Agência Câmara
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Eduardo Bolsonaro ainda está irritado com Luís Roberto Barroso, do STF

André Borges/Metrópoles
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Em abril do mesmo ano, zombou das torturas que a jornalista Miriam Leitão sofreu durante a ditadura militar. Além disso, foi acusado pelo PT, PDT, PSB e Psol de desrespeitar parlamentares mulheres

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Jair Renan, nascido em 1998, é filho de Bolsonaro com uma das ex-esposa dele, Ana Cristina Siqueira Valle. Também conhecido como 04, é o quarto dos cinco filhos

Matheus Portugal/Estúdio Jota
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Ele foi o filho que menos visitou Bolsonaro no Planalto

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À época da inauguração da empresa, um dos sócios de Renan afirmou que ganhou um carro elétrico da Neon Motors. Segundo investigações da PF, o automóvel teria sido doado para que "portas fossem abertas” para a companhia dona da Neon no governo

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A empresa de Jair Renan também apareceu nas apurações da CPI da Covid. Isso porque a firma foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina Covaxin

Reprodução/Instagram
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A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Em geral, aparece pouco nas redes sociais

Reprodução

Presidente, governador e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

O magistrado argumentou que o conteúdo “compreende grave descontextualização e desinformação”. “É plausível a tese de que o vídeo editado divulga fato sabidamente inverídico em que o conteúdo da publicação acabe por gerar desinformação”.

Veja a decisão na íntegra:

TSE-Ciro-Eduardo Bolsonaro by Júlia Portela on Scribd

A reportagem buscou a assessoria de Eduardo Bolsonaro para um posicionamento, mas até a publicação não recebeu retorno.

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