“TSE faz trabalho sério e de defesa da democracia”, defende Moraes
Alexandre de Moraes, que será o próximo presidente da Corte e coordenará eleições de outubro, defendeu Justiça Eleitoral e urnas eletrônicas
atualizado
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O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, saiu em defesa da Justiça Eleitoral. Moraes, que será o próximo presidente da Corte e coordenará as eleições de outubro, afirmou que o trabalho do tribunal é sério, de defesa da democracia, e enalteceu as urnas eletrônicas.
As declarações foram feitas nesta quinta-feira (19/5) durante a sessão comemorativa dos 90 anos da instalação do TSE. Moraes e o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm centralizado recorrentes embates por causa de falas do chefe do Palácio do Planalto consideradas pelo ministro como ataques à democracia.
Moraes salientou que a história brasileira tem vários exemplos de “abruptas interrupções da democracia” e que o papel do TSE é dar celeridade, transparência e segurança às eleições.
“Os brasileiros só têm do que se orgulhar da Justiça Eleitoral. É um trabalho sério, duro e de fiscalização”, frisou. O magistrado salientou ainda que é um “trabalho de afirmação dos valores democráticos, dos valores republicanos e de conquista do estado democrático de direito”.
O ministro defendeu o uso e a segurança das urnas eletrônicas no pleito. O equipamento é utilizado há 26 anos no país e, apesar de nunca ter sido comprovada nenhuma fraude, é alvo do presidente Bolsonaro, que tem feito sucessivos ataques ao sistema. O mandatário da República é defensor do voto impresso.
Moraes foi categórico: “Somos a única democracia que apura eleição no mesmo dia”.
Defesa do TSE
Este é o segundo evento em dois dias em que o TSE reafirma o trabalho da Justiça Eleitoral. Na terça-feira (17/5), o atual presidente da corte, ministro Edson Fachin, fez a defesa das urnas e garantiu que as eleições ocorrerão de forma segura.
Fachin comemorou, ainda, o acordo de cooperação com o Telegram. O TSE é o primeiro organismo eleitoral do mundo a assinar um acordo dessa natureza com a plataforma.
O entendimento no TSE era o de que muitas teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral são disseminadas no aplicativo sem qualquer restrição.
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