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TSE está há um ano desmentindo fake news sobre eleições. Confira

Desde maio de 2021, a série “Fato ou Boato” desmentiu dezenas de afirmações sobre as urnas eletrônicas, contagem de votos e invasão hacker

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Ilustração de celular com mensagem de fake news- Metrópoles
1 de 1 Ilustração de celular com mensagem de fake news- Metrópoles - Foto: tommy/ Getty Images

Nos últimos 12 meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou uma série de notícias para esclarecer desinformações sobre as eleições presidenciais de 2022. Desde maio de 2021, o projeto “Fato ou Boato” desmentiu dezenas de afirmações sobre as urnas eletrônicas e contagem de votos, entre outros temas.

A iniciativa faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação, que tem como objetivo minimizar os efeitos dos boatos que circulam na web envolvendo a Justiça Eleitoral e o sistema eletrônico de votação.

As eleições de 2018 foram umas das principais impulsionadoras da criação de um método institucional que pudesse desmentir fatos criados sem comprovação. Desde a ocasião, a internet tem sido usada para descredibilizar todo o processo eleitoral brasileiro.

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As fake news são conhecidas pelo poder viral que têm; ou seja, espalham-se rapidamente, principalmente em tempos de eleição e vacinação, por exemplo. O objetivo dessas falsas informações é manipular o leitor para que, dessa forma, ele a consuma sem se preocupar em confirmar se é verdade ou não
Outro aspecto muito comum nas fake news é o apelo para com pessoas que têm baixa escolaridade e que se informam, principalmente, pelas redes sociais. Apesar disso, não é incomum que pessoas com mais estudos também sejam persuadidos, uma vez que conteúdos falsos apresentam intensivo viés político
Para não cair e não compartilhar fake news, sempre verifique as fontes que constam na informação. Se após realizar uma procura no Google, por exemplo, a fonte não se sustentar, não apresentar respaldo ou só ter sido mencionada na matéria em questão, esse é um mau sinal
Notícias precisam ter datas. Existem informações que foram dadas como verdadeiras no passado, mas não necessariamente representam o momento atual. Portanto, não se deixe enganar por matérias antigas que, por algum motivo, voltaram a circular. 
Isso é perigoso
Desconfie da informação se ela apresentar posicionamento extremo, acusatório e radical. Informações verídicas têm como base dados oficiais, apresentam mais de um ponto de vista e estão abertas ao contraditório. Fakes news costumam ser ferrenhas na defesa de uma questão e na recusa a ouvir o outro lado da história. Na verdade, o ataque é um ponto comum nas informações falsas
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Fake news são informações falsas vinculadas em meios de comunicação com o intuito de legitimar um ponto de vista e prejudicar iniciativas, grupos específicos ou pessoas específicas

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As fake news são conhecidas pelo poder viral que têm; ou seja, espalham-se rapidamente, principalmente em tempos de eleição e vacinação, por exemplo. O objetivo dessas falsas informações é manipular o leitor para que, dessa forma, ele a consuma sem se preocupar em confirmar se é verdade ou não

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Outro aspecto muito comum nas fake news é o apelo para com pessoas que têm baixa escolaridade e que se informam, principalmente, pelas redes sociais. Apesar disso, não é incomum que pessoas com mais estudos também sejam persuadidos, uma vez que conteúdos falsos apresentam intensivo viés político

FilippoBacci/ Getty Images
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Para não cair e não compartilhar fake news, sempre verifique as fontes que constam na informação. Se após realizar uma procura no Google, por exemplo, a fonte não se sustentar, não apresentar respaldo ou só ter sido mencionada na matéria em questão, esse é um mau sinal

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Notícias precisam ter datas. Existem informações que foram dadas como verdadeiras no passado, mas não necessariamente representam o momento atual. Portanto, não se deixe enganar por matérias antigas que, por algum motivo, voltaram a circular. Isso é perigoso

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Desconfie da informação se ela apresentar posicionamento extremo, acusatório e radical. Informações verídicas têm como base dados oficiais, apresentam mais de um ponto de vista e estão abertas ao contraditório. Fakes news costumam ser ferrenhas na defesa de uma questão e na recusa a ouvir o outro lado da história. Na verdade, o ataque é um ponto comum nas informações falsas

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Outra forma bem simples de identificar uma fake news é conferir se veículos sérios de comunicação também deram a notícia. Se a informação estiver apenas em um local ou em locais desconhecidos, desconfie

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Além disso, jamais se informe apenas pelo título. É comum que chamadas para matérias sejam pensadas para atrair a atenção do leitor. Contudo, o título não carrega todas as informações. Para ter certeza do que trata o conteúdo, não deixe de ler toda a reportagem

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Antes de acreditar ou compartilhar uma informação, apure-a de todas as formas que puder e tenha em mente que as fake news se alimentam de compartilhamento. Ao criar ou repassar uma informação mentirosa, você se torna cúmplice e pode ser responsabilizado pelo feito. Cuidado!

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O E-Farsas, Agência Lupa, Fato ou Fake e Projeto Comprova são sites de fact-checking onde profissionais qualificados trabalham arduamente para verificar informações e, com certeza, podem ajudar na hora de verificar se um conteúdo é verdadeiro ou falso

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Embate com Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) travou, desde eleito, constantes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro. Em 14 de abril deste ano, o Youtube precisou derrubar uma entrevista concedida pelo líder do Executiv federalo na qual ele levanta dúvidas sobre o resultado das eleições de 2018 — na qual foi eleito — e sobre a suposta atuação de um hacker para “desviar votos”.

Em outros momentos, Bolsonaro disparou ataques diretos ao então presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. “Por que que nós temos que concorrer nas eleições do ano que vem sob o manto da desconfiança? O que nós queremos? Eu quero eleições limpas, o voto democrático, a contagem pública dos votos”, disse, em entrevista.

Checagens

Uma das primeiras checagens feitas pelo TSE foi, inclusive, sobre o assunto. Em 29 de junho de 2021, o Fato ou Boato provou que vídeos que circulavam nas redes sociais sobre fraude nas urnas eram mentirosos. Nas imagens, o TSE comprova que o voto eletrônico e a contagem são, sim, auditáveis.

Já em 2022, o TSE precisou esclarecer questões sobre processos que correm na Justiça e ainda desmentir informações falsas sobre as sugestões enviadas pelas Forças Armadas para aperfeiçoar as urnas.

A mensagem falsa trazia informações de que o TSE teria imposto sigilo às recomendações enviadas pelo Exército para barrar o acesso de um deputado federal à documentação, que comprovaria a insegurança do sistema. Em nota, a Corte negou ter determinado sigilo à informação e afirmou que “os comentários distorceram um acontecimento”.

O conteúdo mais recente trata-se do lançamento do e-título, apontado como aplicativo espião.

Nos vídeos, o tribunal afirmou que o “e-Título foi desenvolvido para permitir o acesso a serviços eleitorais de forma não presencial, como consultar o número do título e o local de votação, verificar a situação eleitoral, emitir certidões, justificar ausência às urnas, consultar e emitir guias para pagamentos de débitos eleitorais, entre outros”.

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