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TSE determina remoção de propaganda de Bolsonaro com críticas a Lula

Ministra Maria Bucchianeri considerou que material que associa Luiz Inácio Lula da Silva a um “sistema inimigo do povo” tem irregularidades

atualizado

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1 de 1 Jair-Bolsonaro-Congresso-Aco-Brasil-2022-5 (1) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta quinta-feira (15/9) que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) remova uma propaganda eleitoral com críticas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A retirada do vídeo atendeu a um pedido da coligação Brasil da Esperança, de Lula, formada pelos partidos PT, PV, PCdob, PSol, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

Em sua decisão, Bucchianeri afirmou que o material tem irregularidades relacionadas ao impulsionamento da peça no YouTube. Segundo a coligação do petista, o adversário teria gasto de R$ 35 mil a R$ 40 mil para fazer a peça ser exibida a mais pessoas.

A ministra determinou ainda uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão. A campanha de Bolsonaro já excluiu o vídeo da plataforma.

11 imagens
Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

A campanha de Lula ainda argumentou que o material não foi identificado como propaganda eleitoral e os nomes partidos que elaboraram a peça não foram divulgados.

“Constato que, no caso concreto, o anúncio publicitário contratado, mesmo que enquadrado no conceito de impulsionamento, foi feito de forma irregular. Isso porque não constam do vídeo o número da inscrição do CNPJ contratante e nem mesmo o alerta de se tratar de propaganda eleitoral”, afirmou a ministra.

“Não consta da íntegra do vídeo ora questionado a indicação da legenda do candidato ou das legendas que compõem a respectiva coligação, o que revela nova irregularidade formal, agora na mídia em si. Nesse contexto, revela-se plausível a alegação de irregularidade no impulsionamento do material publicitário impugnado, bem assim de ilegalidade em sua apresentação, por ausência de indicação das legendas partidárias integrantes da coligação respectiva”, completou.

De acordo com Bucchianeri, resolvidas as questões formais, a propaganda pode voltar a ser veiculada. O material, porém, não pode ser objetivo de impulsionamentos.

O que diz a propaganda

A propaganda faz críticas a Luiz Inácio Lula da Silva, associando a imagem do petista a um “sistema inimigo do povo”, além de apresentar as palavras “espertalhões, ladrões, presidiários e assaltantes do dinheiro público” e “mensalão e petrolão”.

Leia, abaixo, um trecho do material:

“O sistema é um inimigo invisível. O sistema tem braços onde o povo não enxerga. O sistema tira o dinheiro de quem é trabalhador. O sistema prejudica quem quer oferecer emprego. O sistema é feito por políticos corruptos, de espertalhões, ladrões, presidiários e assaltantes do dinheiro público. O sistema quer corromper a família. O sistema diminuiu o Brasil para o resto do mundo. O sistema te fez acreditar que esse país não tem jeito. O sistema te fez viver com medo todos os dias. Medo de ser assaltado, medo de não pagar suas contas no fim do mês, medo de deixar seus filhos saírem de casa. O sistema que convenceu que lutar é trabalhar e pagar mais e mais impostos. O sistema tirou a segurança da sua casa e do seu comércio. O sistema tirou o seu direito de ir e vir. O sistema tenta todos os dias tirar a capacidade de crescer profissionalmente. O sistema criou o petrolão e o mensalão. O sistema quer tirar sua liberdade de expressão. O sistema conta mentiras todos os dias para te convencer de que o nosso governo não faz nada. O sistema cria uma mídia corrupta. O sistema te enganou por muitos anos até que milhares de vozes caladas que gritaram basta e foram para as ruas.”

 

 

 

 

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