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Tiroteio interrompe campanha de Tarcísio em Paraisópolis (SP)

Candidato ao governo paulista participava da inauguração do Polo Universitário em Paraisópolis, nesta segunda (17/10). Um homem morreu

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Tarcísio de Freitas faz caminhada na Praça Princesa Isabel - O candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o candidato ao senado Marcos Pontes (PL), fazem caminhada com apoiadores na Praça Princesa Isabel, região central da Capital Paulista, nesta tarde de quarta-feira (24)
1 de 1 Tarcísio de Freitas faz caminhada na Praça Princesa Isabel - O candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o candidato ao senado Marcos Pontes (PL), fazem caminhada com apoiadores na Praça Princesa Isabel, região central da Capital Paulista, nesta tarde de quarta-feira (24) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A campanha do candidato ao governo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi interrompida por um tiroteio na manhã desta segunda-feira (17/10) em Paraisópolis (SP). Tarcísio participava da inauguração do primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, fruto de parceria entre o Centro Universitário Ítalo-Brasileiro e a Casa Belezinha Brasil. O ex-ministro afirmou, nas redes sociais, que foi “atacado por criminosos” e que um dos suspeitos foi baleado.

Segundo a polícia de São Paulo, um homem morreu durante o tiroteio. Felipe Silva de Lima, 27 anos, chegou a ser levado para o Hospital Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos. Ele teria duas passagens por roubo.

Concorrente do petista Fernando Haddad na disputa do segundo turno, o ex-ministro da Infraestrutura do presidente Jair Bolsonaro (PL) estava em um andar inferior do prédio onde funciona o projeto. Depois que o tiroteio começou, todos que se encontravam no local subiram para o terceiro andar e se abaixaram. Ninguém se feriu. Alguns minutos depois, Tarcísio deixou a comunidade escoltado em uma van.

Veja imagens do tiroteio:

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Tiroteio aconteceu no fim da manhã desta segunda-feira (17/10)
Jornalistas se assustaram com os tiros
Tiroteio aconteceu em Paraisópolis (SP)
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Vídeos feitos por jornalistas e testemunhas que acompanhavam a agenda de campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Paraisópolis, São Paulo, registraram o momento em que tiros são disparados e interrompem o ato político

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Tiroteio aconteceu no fim da manhã desta segunda-feira (17/10)

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Jornalistas se assustaram com os tiros

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Tiroteio aconteceu em Paraisópolis (SP)

 

Nas redes sociais, Tarcísio informou que sua equipe está bem e relatou que um bandido teria sido baleado. Segundo o candidato, a equipe de segurança foi reforçada rapidamente pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP).

Confira o post:

O delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico, afirmou ao Metrópoles, no início desta tarde, que ainda estava chegando ao local da ocorrência para apurar os fatos e que ainda não é possível afirmar se aconteceu um atentado contra o candidato Tarcísio de Freitas ou se os disparos envolveram uma troca de tiros entre policiais e supostos criminosos. Nico também não confirmou se alguém foi baleado.

Diversos tuítes falam em “atentado” contra o candidato. Porém, não há nada confirmado. A reportagem acionou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), mas, até o momento, não obteve retorno.

Imagens recebidas pela reportagem mostram profissionais que trabalham na campanha de Tarcísio abaixados, assim como o próprio ex-ministro. Não há feridos entre funcionários da equipe e jornalistas que acompanhavam o candidato.

Tarcísio, Gabrielle Pedrosa, que cuida do projeto em Paraisópolis, e Eduardo Pedrosa, empresário e político brasiliense, discursavam dentro do prédio quando os tiros começaram. De acordo com testemunhas no local, eles se abaixaram e ninguém foi ferido. Depois disso, o ex-ministro saiu acompanhado de seguranças e de PMs.

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que foi derrotado em primeiro turno e agora apoia a candidatura de Tarcísio, disse ter determinado a “imediata investigação do ocorrido”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) também se pronunciou sobre o assunto. De acordo com o ele, o tiroteio acende um sinal de alerta para a equipe de segurança do aliado.

“Tudo é preliminar e não quero me antecipar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo na região. Seria prematuro eu falar sobre isso”, disse Bolsonaro a jornalistas no Palácio da Alvorada, minutos após a confirmação do tiroteio.

Veja a declaração de Bolsonaro:

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