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Temer não cita nomes, mas diz que vai apoiar quem mantiver suas reformas

Ex-presidente em sido cobrado por aliados a se posicionar sobre o 2º turno, mas está evitando bater o martelo

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
áudio presidente marçal PF Abin O ex-presidente Michel Temer (MDB)
1 de 1 áudio presidente marçal PF Abin O ex-presidente Michel Temer (MDB) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Para ganhar tempo enquanto é pressionado por aliados a se posicionar sobre a disputa presidencial no 2º turno, o ex-presidente Michel Temer (MDB) soltou nota, sem citar nomes, nesta quinta-feira (6/10), e disse que “aplaudirá” a candidatura que “defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.

Temer, que foi vice de Dilma Rousseff (PT) em duas eleições e substituiu a petista após seu impeachment, em 2016, se aproximou do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo do mandato do candidato à reeleição, mas tem resistido a apoiá-lo abertamente por sofrer pressões contra esse movimento tanto de aliados quanto de familiares.

O MDB optou pela neutralidade na disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro. A candidata do partido à Presidência, Simone Tebet, que conseguiu quase cinco milhões de votos no 1º turno e ficou em terceiro, com 4,16% da votação total, declarou, na quarta (5/10), apoio aberto a Lula.

“Não anularei meu voto, não votarei em branco. Não cabe a omissão da neutralidade”, disse Tebet, em seu pronunciamento. “Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos seus últimos dias de campanha quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas completas, depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, completou Simone Tebet.

Já a posição de Temer é mais ambígua, com uma crítica indireta a Lula sobretudo na questão das reformas, como a Trabalhista, que o petista já disse que pretende revogar, caso seja eleito.

O emedebista não despreza totalmente a candidatura do petista e tem aliados que vão votar em Lula, mas se incomoda muito com as críticas feitas à sua gestão e, principalmente, por ser chamado de golpista pelos dirigentes e militantes do PT.

Veja a íntegra da nota de Michel Temer, que voltará ao Brasil neste fim de semana.

“Estou há alguns dias em Londres cumprindo agenda de palestras. Acompanhando o noticiário sobre as eleições de 2o turno e em resposta a todos que tem me procurado, esclareço que aplaudirei a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país.”

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