Tebet sobre posse de Moraes: “Momento histórico para a democracia”
Presidenciável realizou atos de campanha em Brasília e em São Paulo, onde visitou uma creche e uma casa de acolhimento, respectivamente
atualizado
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A pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, classificou como “momento histórico para a democracia” a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimonia foi realizada nessa terça-feira (16/8) e contou com a presença de presidenciáveis, ministros de estado, ex-presidentes e governadores.
“Tivemos ex-presidentes e presidenciáveis unidos pela primeira vez depois de muito tempo, para aplaudir e aclamar a democracia”, declarou. “E também para dizer claramente que nós amamos e não abrimos mão dela. Vivemos num Estado democrático de direito e estamos prontos para defendê-lo”, defendeu a senadora, que é a única candidata mulher ao Palácio do Planalto.
Tebet cumpriu agenda, na tarde desta quarta (17/8), no Centro de Acolhida do Amparo Material, zona sul de São Paulo.
No evento, a emedebista detalhou o projeto Mãe Brasileira, que faz parte de seu programa de governo. “Nele, o SUS vai abrir de maneira humanitária, definitivamente, as portas para todas as mães brasileiras. Elas terão proteção integral, desde o momento em que estiverem grávidas, passando por todo o pré-natal, além de exames e consultas após o nascimento do bebê”, explicou.
Orçamento secreto
Mais cedo, a senadora esteve em Brasília, onde visitou uma creche da Estrutural, na periferia da capital federal. Na ocasião, a candidata salientou que há dinheiro para resolver os problemas do Brasil, principalmente a educação, mas seria “desviado pelo orçamento secreto”.
O espaço Creche da Tia Tatá, idealizado por Maria da Conceição Ferreira, atende cerca de 80 crianças filhas de mães solo, e sobrevive com doações sem apoio do governo. Durante a visita, a candidata defendeu que pretende colocar a educação como “prioridade”.
“Dinheiro tem, mas ele está sendo desviado pelo orçamento secreto. Quem sabe onde estão os gargalos, as deficiências, e tem condição de fazer uma boa gestão, com transparência, é o poder Executivo”, pontuou.
Tebet é crítica feroz do orçamento secreto, que é uma emenda na qual é identificado o órgão orçamentário, mas não o parlamentar. Assim, um deputado pode destinar dinheiro para sua base de forma oculta em troca de apoio ao governo. A senadora promete caso eleita, dar total transparência às chamadas emendas de relator.
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