Tebet quer ampliar ensino técnico: “Não tem trabalhador qualificado”
Emedebista cumpriu agenda de campanha no Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, em São Paulo
atualizado
Compartilhar notícia
A candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, voltou a defender, nesta quarta-feira (21/9), a ampliação da oferta de ensino técnico no país. A emedebista visitou, pela manhã, o Centro Estadual de Educação Tecnológico Paula Souza, em São Paulo, ao lado de Mara Gabrilli (PSDB), candidata a vice na chapa.
“Nós estamos visitando o Brasil e verificando que existe vaga, não tem é trabalhador qualificado. O que nós precisamos é diversificar. Esse trabalhador precisa ter qualificação técnica e profissional e estar também numa faculdade de tecnologia, que é, agora, o emprego do futuro”, enfatizou.
A senadora defende como proposta de governo tirar do papel a nova reforma do ensino médio, que paga para os estados até R$ 3,3 mil por aluno de escola que garanta período integral para esses jovens. Em seguida, mencionou, novamente, seu projeto para combater a evasão escolar, em que oferece R$ 5 mil aos alunos que terminarem o ensino médio técnico.
“Nós temos mais ou menos 2 milhões de alunos no terceiro ano do ensino médio. Normalmente, se forma 1,4 milhão. Se estamos falando de R$ 5 mil, nós estamos falando de menos de R$ 7 bilhões. Isso não é nada comparado ao orçamento que o Ministério da Educação tem”, explicou.
Na ocasião, disse que terá a educação com uma “obsessão” em um eventual governo. “É minha obsessão. É óbvio que é o emprego, a comida barata, alimentar as pessoas que têm fome, e emprego. Mas minha verdadeira obsessão é que todo aluno, todo filho do pobre tenha a mesma qualidade de ensino do filho do rico. Eu sei o poder transformador que a educação tem na riqueza de um país. Mas, principalmente, para a qualidade de vida das pessoas”, destacou.
“Toda semana vocês estão me vendo numa escola ou numa creche ou em um instituto técnico porque eu sou professora e sei que nós só vamos transformar o Brasil definitivamente com uma grande revolução, e não precisa levar duas gerações para isso”, finalizou a emedebista.
Presidente, governador e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022