Tebet critica flexibilização do porte de armas: “Só na mão da polícia”
Candidata do MDB ao Palácio do Planalto indicou, contudo, que manterá “as exceções garantidas em lei”
atualizado
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A candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, externou, nesta terça-feira (20/9), ser contrária à flexibilização das regras de posse e de porte de arma no país. Em agenda de campanha em Indaiatuba (SP), a emedebista defendeu que “arma é só na mão da polícia”, mas indicou que manterá “as exceções garantidas em lei”.
“Quem tem que fazer segurança no Brasil é o Estado brasileiro. A polícia prende e a Justiça julga. O cidadão comum tem que ser protegido, e casos excepcionais já têm, pela legislação, o direito à comercialização ao porte e à posse de arma. Mas isso é apenas a exceção e tem que continuar assim”, disse Tebet, em visita ao Centro de Operações e Inteligência (COI) da Guarda Municipal de Indaiatuba (SP).
Na ocasião, a senadora voltou a dizer que, uma vez eleita, irá recriar o Ministério de Segurança Pública. Ela também pretende implementar programas públicos voltados para o aprimoramento dos serviços de inteligência do país.
“Deve-se fechar a fronteira, [ter] tolerância zero contra o crime organizado, no Ministério Nacional de Segurança Pública, com Forças Armadas, segurança pública, Polícia Federal. De outro lado, dentro das cidades, com inteligência, tecnologia, monitoramento para que nós possamos prevenir porque depois que acontece o furto ou o roubo é muito difícil recuperar esses bens”, explicou.
“Está levando o Brasil ao abismo”
Em coletiva de imprensa, a senadora reforçou as críticas ao discurso adotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para o primeiro turno. “Essa polarização está levando o Brasil ao abismo”, enfatizou.
“Ninguém fala de programas sociais. Fica no discurso do ‘nós contra eles’, numa polarização na disputa pelo poder. E depois do dia 2 de outubro? O que vamos fazer? Quais projetos eles apresentaram e apresentam para o Brasil? Não tem propostas. Então, o que nossa candidatura representa nessa frente do centro democrático é dizer que o Brasil só vai ter paz, crescer, gerar emprego e renda se tivermos uma eleição de candidatura que representa o centro democrático, que é a do MDB, PSDB, Cidadania e Podemos”, concluiu.
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