Tebet critica ausência de Lula em debate no SBT: “Lamentável”
Candidata do MDB ao Palácio do Planalto defendeu que ex-presidente reveja a decisão de não ir ao debate presidencial
atualizado
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A candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, criticou, nesta terça-feira (20/9), a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao debate entre presidenciáveis no SBT. A emedebista classificou a decisão do petista em abster-se do evento como “lamentável”.
“Em um momento difícil, na eleição mais importante da história do Brasil, aquele que está em primeiro lugar nas pesquisas se esconde por medo para não dizer o que vai fazer para o Brasil”, criticou a senadora, em agenda de campanha, no Teatro Eva Hertz da Livraria Cultura, em São Paulo.
Tebet ainda sugeriu a Lula que reveja sua decisão. “Como é que alguém pode dar uma carta em branco para um candidato a presidente da República que vai ter o destino de seu povo? Espero que ele possa rever até o dia do debate porque é muito importante que o ex-presidente possa dizer, inclusive, o que vai fazer, por exemplo, pela educação pública do Brasil”, prosseguiu.
Nesta terça, a senadora concederá uma entrevista ao apresentador Ratinho, do SBT. A sabatina está marcada para ter início às 20h e deve durar 30 minutos.
“Está levando o Brasil ao abismo”
Antes, no início desta tarde, Tebet reforçou as críticas ao discurso adotado pelo ex-presidente e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para o primeiro turno. “Essa polarização está levando o Brasil ao abismo”, enfatizou.
“Ninguém fala de programas sociais. Fica no discurso do ‘nós contra eles’, numa polarização na disputa pelo poder. E depois do dia 2 de outubro? O que vamos fazer? Quais projetos eles apresentaram e apresentam para o Brasil? Não tem propostas”, concluiu.
Flexibilização de armas
Na mesma agenda, a emedebista também foi questionada sobre sua opinião em relação à flexibilização das regras de porte e posse de armas. “Arma é só na mão da polícia”, enfatizou a senadora, sinalizando que manterá “as exceções garantidas em lei”.
“Quem tem que fazer segurança no Brasil é o Estado brasileiro. A polícia prende e a Justiça julga. O cidadão comum tem que ser protegido, e casos excepcionais já têm, pela legislação, o direito à comercialização ao porte e à posse de arma. Mas isso é apenas a exceção e tem que continuar assim”, disse Tebet.
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