Tebet ataca gestões de Bolsonaro e PT: “Presidencialismo de cooptação”
Durante a fala, a senadora mirou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lideram a corrida
atualizado
Compartilhar notícia
Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, defendeu, nesta sexta-feira (26/8), que irá adotar um “presidencialismo de conciliação” caso seja eleita. Durante a fala, a senadora mirou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – líderes nas pesquisas de intenção de voto.
Segundo a emedebista, as gestões de Lula e Bolsonaro foram marcadas por um “presidencialismo de cooptação”. “Aconteceu com o mensalão no passado. Compraram a consciência dos parlamentares para tentar uma reeleição, foram descobertos e vieram com o petrolão. Para ganhar uma eleição, quase quebraram uma estatal [a Petrobras]. A todo momento tentando cooptar”, disse.
Em outro momento, Tebet foi confrontada sobre a falta de apoio do próprio partido na disputa do Palácio do Planalto. “Vamos governar com os partidos que se somem conosco. Ninguém faz nada sozinho”, disse, completando que exigirá “duas coisas para se ocupar um ministério: ser honesto e competente”. “Temos muita gente honesta dentro do Congresso Nacional e dentro desses partidos”, completou.
A emedebista também prometeu autonomia na atuação de órgãos fiscalizadores. “Eu não vou blindar, não vou de forma alguma impedir os órgãos de fiscalização e controle de entrar dentro do meu governo e dentro de qualquer poder. Vamos estar garantindo a independência, a autonomia do Ministério Público, da Procuradoria-Geral da República, da Polícia Federal para poder fazer a sua parte”, defendeu, assegurando “transparência absoluta” na sua gestão.
Presidente, governador e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022
Sabatinas no Jornal Nacional
Simone Tebet é a quarta entrevistada da série de entrevistas do noticioso da TV Globo com os candidatos ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano. Diferentemente das demais sabatinas, que tiveram início às 20h30, a da emedebista começou mais tarde, às 20h55, em razão do início da veiculação da propaganda eleitoral na TV e no rádio.
As sabatinas começaram na segunda-feira (22/8), com o presidente Bolsonaro. Na terça-feira (23/8), Ciro Gomes (PDT) foi o entrevistado. Na quarta (24/8), não houve entrevista, enquanto, nessa quinta (25/8), foi a vez do ex-presidente Lula participar.
As sabatinas têm 40 minutos de duração e são feitas ao vivo diretamente dos “Estúdios Globo”, anteriormente chamado de Projac, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
As datas e a ordem das entrevistas foram definidas por sorteio em 1º de agosto com representantes dos partidos dos presidenciáveis. Veja:
- Segunda-feira (22/8): Jair Bolsonaro (PL)
- Terça-feira (23/8): Ciro Gomes (PDT)
- Quarta-feira (24/8): sem entrevista
- Quinta-feira (25/8): Lula (PT)
- Sexta-feira (26/8): Simone Tebet (MDB)