Simone Tebet: “2º turno entre Lula e Bolsonaro é pior dos dois mundos”
Candidata disse que seu posicionamento sobre um segundo turno entre os candidatos só será divulgado após o resultado do pleito
atualizado
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Simone Tebet, candidata do MDB à presidência da República, afirmou, nesta segunda-feira (19/9), que um segundo turno entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) é “o pior dos dois mundos para o Brasil”.
A declaração foi dada durante sabatina promovida pelo Estadão e pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo. A candidata foi questionada se tem alguma “carta na manga” para reverter a polarização entre Lula e Bolsonaro na reta final da campanha eleitora. Os políticos lideram as pesquisas de intenções de voto.
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Tebet criticou a polarização e afirmou que não existe “fórmula mágica” para alterar o cenário. A senadora disse que defende o voto “a favor do Brasil”.
“Este segundo turno entre o ex-presidente Lula e Bolsonaro é o pior dos dois mundos para o Brasil. O Brasil não vai ter paz, não vai conseguir resolver os seus problemas. Só vamos estender a polarização para 31 de dezembro de 2026”, afirmou.
A senadora disse que a estratégia para alcançar eleitores a 13 dias das eleições segue a mesma: “Olhar no olho do eleitor, falar com transparência e dizer as verdades”.
Tebet também criticou o chamado voto útil. “Tem que ser a eleição de votar no primeiro turno naquele ou naquela que achamos melhor para presidir o Brasil, e deixar o segundo turno para ser discutido no momento oportuno”, disse.
Segundo turno
A candidata também foi questionada se apoiaria Lula ou Bolsonaro no segundo turno das eleições, mas não respondeu. “Me recuso a desistir diante deste cenário em que, para mim, nenhum dos dois serve”, afirmou.
Tebet disse que seu posicionamento sobre um segundo turno entre os candidatos só será divulgado após o resultado do pleito. Ela ressaltou que a decisão será fruto de discussões do partido.
“Me recuso a aceitar que, nesta que é a eleição mais importante da história do Brasil desde a redemocratização, nós tenhamos que optar pelo menos pior. Vou lutar até o último dia e você me pergunta no dia 3 de outubro. Se por acaso não estivermos no segundo turno, vamos estar discutindo o Brasil obviamente dentro do processo de um partido de uma ampla frente que inclui o PMDB, PSDB, Cidadania e Podemos”, concluiu.