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Saiba como denunciar fake news e discurso de ódio sobre as eleições

O TSE disponibiliza sistema eletrônico de denúncia para que qualquer cidadão possa contribuir com a lisura do pleito eleitoral

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Testes das urnas eletrônicas no TSE
1 de 1 Testes das urnas eletrônicas no TSE - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Em meio às discussões que envolvem as eleições brasileiras, a população pode trabalhar como a principal fiscalizadora do processo. O pleito para escolha de presidente, senadores e deputados ocorre em outubro, mas a vigilância e participação dos eleitores começou.

Qualquer cidadão pode denunciar a propagação de informações falsas, o discurso de ódio e a desinformação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições como ferramenta para a participação popular na lisura da escolha de seus governantes.

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As fake news são conhecidas pelo poder viral que têm; ou seja, espalham-se rapidamente, principalmente em tempos de eleição e vacinação, por exemplo. O objetivo dessas falsas informações é manipular o leitor para que, dessa forma, ele a consuma sem se preocupar em confirmar se é verdade ou não
Outro aspecto muito comum nas fake news é o apelo para com pessoas que têm baixa escolaridade e que se informam, principalmente, pelas redes sociais. Apesar disso, não é incomum que pessoas com mais estudos também sejam persuadidos, uma vez que conteúdos falsos apresentam intensivo viés político
Para não cair e não compartilhar fake news, sempre verifique as fontes que constam na informação. Se após realizar uma procura no Google, por exemplo, a fonte não se sustentar, não apresentar respaldo ou só ter sido mencionada na matéria em questão, esse é um mau sinal
Notícias precisam ter datas. Existem informações que foram dadas como verdadeiras no passado, mas não necessariamente representam o momento atual. Portanto, não se deixe enganar por matérias antigas que, por algum motivo, voltaram a circular. 
Isso é perigoso
Desconfie da informação se ela apresentar posicionamento extremo, acusatório e radical. Informações verídicas têm como base dados oficiais, apresentam mais de um ponto de vista e estão abertas ao contraditório. Fakes news costumam ser ferrenhas na defesa de uma questão e na recusa a ouvir o outro lado da história. Na verdade, o ataque é um ponto comum nas informações falsas
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Fake news são informações falsas vinculadas em meios de comunicação com o intuito de legitimar um ponto de vista e prejudicar iniciativas, grupos específicos ou pessoas específicas

Nipitphon Na Chiangmai / EyeEm/ Getty Images
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As fake news são conhecidas pelo poder viral que têm; ou seja, espalham-se rapidamente, principalmente em tempos de eleição e vacinação, por exemplo. O objetivo dessas falsas informações é manipular o leitor para que, dessa forma, ele a consuma sem se preocupar em confirmar se é verdade ou não

tommy/ Getty Images
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Outro aspecto muito comum nas fake news é o apelo para com pessoas que têm baixa escolaridade e que se informam, principalmente, pelas redes sociais. Apesar disso, não é incomum que pessoas com mais estudos também sejam persuadidos, uma vez que conteúdos falsos apresentam intensivo viés político

FilippoBacci/ Getty Images
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Para não cair e não compartilhar fake news, sempre verifique as fontes que constam na informação. Se após realizar uma procura no Google, por exemplo, a fonte não se sustentar, não apresentar respaldo ou só ter sido mencionada na matéria em questão, esse é um mau sinal

sorbetto/ Getty Images
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Notícias precisam ter datas. Existem informações que foram dadas como verdadeiras no passado, mas não necessariamente representam o momento atual. Portanto, não se deixe enganar por matérias antigas que, por algum motivo, voltaram a circular. Isso é perigoso

tommy/ Getty Images
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Desconfie da informação se ela apresentar posicionamento extremo, acusatório e radical. Informações verídicas têm como base dados oficiais, apresentam mais de um ponto de vista e estão abertas ao contraditório. Fakes news costumam ser ferrenhas na defesa de uma questão e na recusa a ouvir o outro lado da história. Na verdade, o ataque é um ponto comum nas informações falsas

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Outra forma bem simples de identificar uma fake news é conferir se veículos sérios de comunicação também deram a notícia. Se a informação estiver apenas em um local ou em locais desconhecidos, desconfie

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Além disso, jamais se informe apenas pelo título. É comum que chamadas para matérias sejam pensadas para atrair a atenção do leitor. Contudo, o título não carrega todas as informações. Para ter certeza do que trata o conteúdo, não deixe de ler toda a reportagem

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Antes de acreditar ou compartilhar uma informação, apure-a de todas as formas que puder e tenha em mente que as fake news se alimentam de compartilhamento. Ao criar ou repassar uma informação mentirosa, você se torna cúmplice e pode ser responsabilizado pelo feito. Cuidado!

Peter Dazeley/ Getty Images
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O E-Farsas, Agência Lupa, Fato ou Fake e Projeto Comprova são sites de fact-checking onde profissionais qualificados trabalham arduamente para verificar informações e, com certeza, podem ajudar na hora de verificar se um conteúdo é verdadeiro ou falso

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Quem identificar na internet notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre as eleições ou o sistema eletrônico de votação pode denunciar. Após análise pelo TSE, as comunicações são repassadas às plataformas digitais parceiras do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação para que promovam uma rápida contenção das consequências nocivas do conteúdo falso.

Dependendo da gravidade, as denúncias também podem ser encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e demais autoridades para a adoção das medidas legais cabíveis.

Passo a passo

Para denunciar, basta acessar o link do sistema e ir no campo “Registrar um alerta”. Dentro dele, é necessário escolher um “Tipo de denúncia”.

Nesse campo, o cidadão selecionará se vai denunciar uma: “Desinformação”; “Discurso violento ou odioso”; “Disparo em massa”; “Grave perturbação ao ambiente democrático”; “Indício de comportamento inautêntico” ou “Vazamento de dados/incidente cibernético”.

O cidadão ainda identificará a plataforma onde se encontra a informação duvidosa. A suspeita pode ser denunciada com o link do post, além de prints encaminhados em anexo ao TSE.

Os exemplos de desinformações contra as eleições são:

• Informações equivocadas sobre a participação nas Eleições 2022, com a distorção de dados relativos a horários, locais de votação e documentos exigidos;

• Utilização de contas falsas, com uso da imagem da Justiça eleitoral, para compartilhamento de informações falsas sobre o pleito;

• Ameaças aos pontos de votação ou a outros locais ou eventos importantes;

• Informações não verificadas sobre fraude eleitoral, adulteração de votos, contagem de votos ou certificação dos resultados da eleição; e

• Veiculação de discurso de ódio e incitação a violência para atacar a integridade eleitoral e os agentes públicos envolvidos no processo.

Denúncias

Até o momento, o TSE recebeu ao menos 1,8 mil denúncias de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro.

Os brasileiros já começaram a usar o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições para fazer as denúncias. Entre os relatos, há episódios que envolvem a circulação de notícias falsas sobre o pleito eleitoral brasileiro, que atentam contra a imagem de segurança e integridade do processo de votação e que afetam a normalidade desse trâmite.

A ferramenta foi lançada pelo TSE em parceria com as plataformas digitais com que o tribunal mantém acordos de cooperação – Google Brasil, YouTube, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, Kwai, TikTok, LinkedIn, Twitter e Spotify – desde 21 de junho. Esse instrumento será mantido até o fim deste ano.

Pessoas identificadas com posts de ódio ou mentiras podem sofrer punições, como a retirada de redes sociais. Em 2020, por exemplo, após denúncias feitas ao TSE pelo canal do WhatsApp, o aplicativo de mensagens baniu 1.042 contas que fizeram disparos em massa naquele pleito.

154 parceiros

O Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação conta atualmente com 154 parceiros, como redes sociais e plataformas digitais, instituições públicas e privadas, entidades profissionais, entre outros.

Criado em agosto de 2019, o TSE firmou inicialmente 48 parcerias, que aumentaram ao longo desses quase três anos de vigência do programa. Ele se destina a prevenir e combater a disseminação de fake news e a desinformação sobre o processo eleitoral, principalmente na internet.

Em agosto de 2021, o Programa de Enfrentamento à Desinformação se tornou uma ação permanente do TSE. Os parceiros dividem com a Justiça Eleitoral as seguintes atribuições: monitorar notícias falsas, combatendo a desinformação com informação correta sobre a questão abordada; ampliar o alcance de informações verdadeiras e de qualidade sobre o processo eleitoral; e capacitar a sociedade para que saiba identificar e denunciar conteúdos enganosos.

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