Rodrigo Pacheco diz que Lula terá “papel de reunificar o Brasil”
Em pronunciamento, presidente do Congresso destacou trabalho da Justiça Eleitoral e resultado apertado nas urnas
atualizado
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O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá o “papel de reunificar o Brasil”. Em pronunciamento, o senador avaliou que o petista foi eleito em votação que mostra “um país dividido” e pediu um novo chefe do Executivo federal empenhado para “governar para todos”.
Pacheco estendeu a cobrança aos governadores eleitos nos primeiro e segundo turnos. “O papel dos novos mandatários é reunificar o Brasil e encontrar através da união as soluções que são reclamadas pela sociedade brasileira. Espero que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa governar para todos, que ele possa ser um presidente de todos os brasileiros”, disse.
Segundo Pacheco, Lula encontrará no Congresso uma Casa “pronta para que os importantes sejam apreciados”. “Sempre com bastante critério, juízo crítico e independência”, destacou. Antes, destacou a pequena vantagem do petista frente ao atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) – uma diferença de pouco mais de 2 milhões, tornando o pleito o mais acirrado da histórica.
“O que fica ao final disso, deste ciclo de eleições, é um balanço muito positivo do que foi esse processo eleitoral. Mas, ao mesmo tempo, há uma clara divisão da sociedade brasileira expressada por votações quase simétricas, muito próximas uma da outra”, avaliou, ressaltando o trabalho da Justiça Eleitoral durante todas as eleições.
Urnas eletrônicas
“Cuidou de promover através das urnas eletrônicas, que são orgulho nacional, as eleições no Brasil. A mesma Justiça Eleitoral prontamente buscou dirimir os conflitos, resolver os impasses que sucederam-se, sempre com muita agilidade, impedindo que a insegurança jurídica pudesse contaminar o processo eleitoral”, completou.
Antes de conceder pronunciamento no Senado Federal, Pacheco esteve no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde acompanhou a apuração das urnas. A presença do parlamentar demonstrou apoio institucional à Corte e ao presidente, Alexandre de Moraes, que estiveram sob intensa pressão ao longo do processo eleitoral, com constantes questionamentos sobre a lisura das urnas eletrônicas vindas da campanha do candidato derrotado neste domingo.