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RealTime Big Data: no RS, Leite e Lorenzoni têm empate técnico

Leite aparece com 31% das intenções de voto, enquanto Lorenzoni tem 26%. Trata-se de empate dentro da margem de erro, de três pontos

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1 de 1 eduardo leite 1 - Foto: Igo Estrela / Metrópoles

Pesquisa RealTime Big Data divulgada nesta segunda-feira (5/9) aponta o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) e o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) empatados tecnicamente na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul.

Enquanto Leite aparece com 31% das intenções de voto, Lorenzoni tem 26%. Ou seja, os candidatos estão empatados dentro da margem de erro, de três pontos para mais ou para menos.

Em seguida, estão Edegar Preto (PT), com 12%, e Luís Carlos Heinze (PP), com 5%. Heinze empata dentro da margem de erro com Vieira da Cunha (PDT), com 2%; Argenta (PSC), com 2% e Ricardo Jobim (Novo), com 1%. Os demais candidatos não pontuaram.

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Brancos e nulos somaram 6%. Outros 15% disseram que não sabem em quem votarão. Os dados são referentes à pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

Espontâneo

No cenário espontâneo, quando as opções não são mostradas ao eleitor, 45% responderam que não sabem em qual candidato vão votar. Leite (18%) e Lorenzoni (17%) empatam, seguidos por Pretto (7%), Heinze (2%) e Vieira da Cunha (1%).

Outros candidatos foram mencionados por 2% dos eleitores. Brancos e nulos são 8%.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Para o Senado, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), com 28%, e Olívio Dutra (PT), com 25%, empatam dentro da margem de erro. Ana Amélia Lemos (PSD) ficou com 20%.

A pesquisa foi registrada sob o número RS-08354/2022 e ouviu 1.200 pessoas, nos dias 2 e 3 de setembro.

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