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RealTime Big Data: Leite tem 52% dos votos válidos no RS; Onyx, 48%

O cenário desconsidera votos brancos, nulos e indecisos. Pesquisa ouviu mil eleitores gaúchos entre 25 e 26/10

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eduardo leite e onyx lorenzoni eleições
1 de 1 eduardo leite e onyx lorenzoni eleições - Foto: Arte/Metrópoles

Dados da pesquisa RealTime Big Data, divulgados nesta quinta-feira (27/10), apontam que Eduardo Leite (PSDB) lidera a corrida ao governo do Rio Grande do Sul com 52% das intenções de voto. Onyx Lorenzoni (PL) tem 48%.

Os números correspondem aos votos válidos, desconsiderando brancos, nulos e indecisos. Leite teve crescimento de um ponto percentual em relação ao levantamento anterior, de 20 de outubro, quando tinha 51%.

Onyx Lorenzoni teve queda de um ponto percentual, saindo de 49% do levantamento anterior. Ambos os candidatos permanecem estáveis se considerada a margem de erro de três pontos percentuais.

Quando considerados os votos totais, incluindo brancos, nulos e indecisos, Eduardo Leite lidera com 49%. Onyx Lorenzoni fica com 45%.

Entre os eleitores, 3% afirmaram votar branco ou nulo. Além disso, 3% dos entrevistados não sabem ou não responderam aos questionamentos do instituto.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Eduardo Leite teve crescimento de três pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, quando tinha 46% das intenções de voto. Onyx permaneceu com os 45% da pesquisa de 20 de outubro.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 26 de outubro e ouviu mil pessoas de todo o Rio Grande do Sul. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O estudo tem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo nº RS-06206/2022.

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