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RealTime Big Data: Coronel Marcos Rocha lidera para o governo de RO

Candidato à reeleição tem 38% das intenções de voto contra 22% do segundo colocado, o senador Marcos Rogério (PL)

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Marcos Rocha
1 de 1 Marcos Rocha - Foto: Divulgação/Redes sociais

Pesquisa RealTime Big Data, divulgada nesta quinta-feira (15/9), aponta que o candidato Coronel Marcos Rocha (União) lidera as intenções de voto para se reeleger ao governo de Rondônia. O atual governador tem 38% do eleitorado local contra 22% de Marcos Rogério (PL), que é o segundo melhor colocado no levantamento.

Após os líderes de pesquisa, está Léo Moraes (Podemos), que concentra 10% dos eleitores. Na sequência, um empate técnico entre Daniel Pereira (Solidariedade), que tem 3% dos votos; Pimenta de Rondônia (PSol), com 2%; e o Comendador Val Queiroz (Agir), 1%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Brancos e nulos correspondem a 10% dos eleitores locais, enquanto 14% não soube responder ou não respondeu. Todos os números correspondem à pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados aos entrevistados.

Ao todo, o instituto conduziu mil entrevistas, entre os dias 13 e 14 de setembro. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Empate técnico no Senado

A pesquisa também mediu a intenção de votos do eleitorado local para o Senado. Há um empate técnico entre os três primeiros colocados: Jaqueline Cassol (PP), que tem 21% dos votantes; Mariana Carvalho (Republicanos), com 21% das menções; e Expedito Junior (PSD), com 20%.

O trio é seguido pelo atual senador do estado Acir Gurgacz (PDT). O pedetista, que é candidato à reeleição, soma 8% das intenções de voto e está empatado com Jaim Bagattoli (PL). Em seguida, aparecem: Pastor Josinelio (PMB), 2%, e Dra. Rosangela Lázaro (Agir),com 1%.

Brancos e nulos são 9% dos entrevistados, e 11% dos consultados não soube responder ou não responderam.

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