1 de 1 Marcos Rocha
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Pesquisa RealTime Big Data, divulgada nesta quinta-feira (15/9), aponta que o candidato Coronel Marcos Rocha (União) lidera as intenções de voto para se reeleger ao governo de Rondônia. O atual governador tem 38% do eleitorado local contra 22% de Marcos Rogério (PL), que é o segundo melhor colocado no levantamento.
Brancos e nulos correspondem a 10% dos eleitores locais, enquanto 14% não soube responder ou não respondeu. Todos os números correspondem à pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados aos entrevistados.
Ao todo, o instituto conduziu mil entrevistas, entre os dias 13 e 14 de setembro. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados
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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado
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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado
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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro
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Empate técnico no Senado
A pesquisa também mediu a intenção de votos do eleitorado local para o Senado. Há um empate técnico entre os três primeiros colocados: Jaqueline Cassol (PP), que tem 21% dos votantes; Mariana Carvalho (Republicanos), com 21% das menções; e Expedito Junior (PSD), com 20%.
O trio é seguido pelo atual senador do estado Acir Gurgacz (PDT). O pedetista, que é candidato à reeleição, soma 8% das intenções de voto e está empatado com Jaim Bagattoli (PL). Em seguida, aparecem: Pastor Josinelio (PMB), 2%, e Dra. Rosangela Lázaro (Agir),com 1%.
Brancos e nulos são 9% dos entrevistados, e 11% dos consultados não soube responder ou não responderam.