PT abre mão de candidato ao governo de Pernambuco para apoiar PSB
Para o Senado, o partido do ex-presidente Lula decidiu apresentar o nome do deputado federal Carlos Veras. PSB vai de Danilo Cabral
atualizado
Compartilhar notícia
O PT bateu o martelo nesta sexta-feira (4/2) em relação à chapa majoritária que disputará as eleições em Pernambuco. Em nome de formar uma federação partidária com o PSB, o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não lançar o nome do senador Humberto Costa ao governo, apesar de o parlamentar ter registrado melhor desempenho nas pesquisas, e apoiar o nome do deputado federal Danilo Cabral, que deverá ser apresentado nos próximos dias pelos socialistas.
A conversa foi fechada em um encontro de Costa com o ex-presidente e a presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), em São Paulo.
Em contrapartida, dentro da chapa, o PT pretende lançar como nome ao Senado o deputado Carlos Veras, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, um quadro que tem bastante interlocução com a base de trabalhadores rurais no estado.
A deputada Gleisi Hoffmann confirmou a desistência por meio das redes sociais. Veja:
Mesmo liderando as pesquisas, companheiro @senadorhumberto abriu mão de disputar o governo de Pernambuco p/ unificar as forças populares no Estado e no Brasil, p/ derrotar Bolsonaro e seus retrocessos. Grandeza política e desprendimento q saudamos hj em encontro c/ @LulaOficial pic.twitter.com/Getv5m6gnL
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 4, 2022
Costa, que tem mais quatro anos de mandato no Senado, enfatizou que a retirada de sua candidatura significa um gesto político para com o PSB.
Estive hoje numa conversa muito positiva com @LulaOficial e a companheira @gleisi, presidenta do @ptbrasil. Por uma construção coletiva, por uma aliança nacional contra esse fascismo encarnado por Bolsonaro, retiramos a nossa candidatura em Pernambuco num gesto político ao PSB. pic.twitter.com/14PnqtttsE
— Humberto Costa (@senadorhumberto) February 4, 2022
PT, PSB, PCdoB e PV tentam formar uma federação partidária em torno da candidatura de Lula à Presidência da República.