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PSDB aprova negociações para federação com o Cidadania

Com isso, os tucanos esperam que o senador Alessandro Vieira abra mão de sua candidatura ao Planalto e apoie João Doria

atualizado

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Governador de São Paulo, João Doria, após reunião no STF sobre passaporte de vacina
1 de 1 Governador de São Paulo, João Doria, após reunião no STF sobre passaporte de vacina - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Executiva Nacional do PSDB decidiu, nesta quinta-feira (27/1), por unanimidade, dar seguimento às discussões sobre a formação de uma federação partidária com o Cidadania.

Para que a união realmente seja efetivada, os tucanos adotaram um critério de garantir aos titulares das duas siglas, que estejam no comando de Executivos municipais, preferência nas escolhas regionais pela sucessão. Ou seja, a vaga para a disputa se manterá com quem já governa.

Essa é uma discussão que vem sendo adotada no sentido de eliminar obstáculos para a união, que deve durar, no mínimo, quatro anos, de acordo com a legislação aprovada no ano passado e que já vale para as eleições deste ano.

Além disso, a federação impõe aos partidos membros a união em torno de um único projeto político. Com isso, a expectativa é de que o pré-candidato do Cidadania, senador Alessandro Vieira, abra mão de sua candidatura em favor de João Doria, nome tucano ao Palácio do Planalto, caso a federação realmente se efetive.

O Cidadania depende da federação para que possa sobreviver, visto que não cumpriu a chamada cláusula de desempenho nas eleições passadas. Mesmo assim, dentro das negociações da terceira via, apresentou o nome de Vieira.

Na reunião desta quinta, ficou ainda decidido que o partido criará uma comissão para discutir detalhes do estatuto da federação, amadurecer as regras e avalia que conseguirá cumprir o prazo estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até maio, para solicitar a homologação da federação.

Prazo

O prazo atual para o tribunal validar as alianças partidárias é 2 de abril, mas, na prática, as legendas precisam fazer o pedido até o início de março.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso estabeleceu que as federações precisam ser registradas até seis meses antes das eleições. Mas ele também definiu que os partidos que oficializarem o pedido até 1º de março têm a garantia de que o TSE o analisará até 2 de abril.

Esse prazo vem sendo questionado por partidos de esquerda que também pretendem se juntar. É o caso de PT, PSB, PCdoB e PV, que entraram com um pedido para estender o tempo de formalização para julho, após o prazo das convenções partidárias.

Arestas

“Além das aproximações já adiantadas pelas lideranças tucanas nos estados, as conversas continuarão sendo conduzidas pelo presidente Bruno Araújo, o secretário-geral Beto Pereira e os líderes na Câmara, Adolfo Viana, e no Senado, Izalci Lucas, com o objetivo de mapear e aparar eventuais arestas regionais”, divulgou o partido por meio de suas redes sociais.

“Temos um levantamento preliminar, que indica que essa federação com o Cidadania é bem-vinda. Precisamos avançar agora no regramento para essa convivência. O Cidadania tem sido parceiro importante do PSDB, e há convergência política tanto em eleições quanto na atuação no Legislativo”, destacou Bruno Araújo, presidente nacional da legenda.

Frente de centro

Além do PSDB e do Cidadania, Podemos e MDB também dialogam sobre a montagem de uma frente ampla de centro. O caminho para isso passa, necessariamente, pela definição de um único candidato ao Planalto. O mesmo vale para os governos estaduais.

Só que o MDB já lançou o nome da senadora Simone Tebet (MS) e o Podemos trabalha pela candidatura do ex-juiz Sergio Moro.

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Governador de São Paulo mirou Bolsonaro e Lula em seu primeiro discurso como candidato a presidente
Senador Alessandro Vieira (PSDB)
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O governador de São Paulo, João Doria, comemora a vitória nas prévias do PSDB à Presidência

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Governador de São Paulo mirou Bolsonaro e Lula em seu primeiro discurso como candidato a presidente

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Agência Senado
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Senador Alessandro Vieira (PSDB)

Waldemir Barreto/Agência Senado
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Alessandro Vieira, Marcos do Val e Fabiano Contarato

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Senadores Fabiano Contarato, Randolfe Rodrigues e Alessandro Vieira senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

Pedro França/Agência Senado

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