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“Problema do Brasil é corrupção”, diz Ciro durante campanha em SP

Pedetista participou de caminhada com candidato ao governo de São Paulo e colega de partido, Elvis Cezar (PDT), em Santana de Parnaíba (SP)

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Ciro Gomes faz campanha em Santana de Parnaíba,São Paulo
1 de 1 Ciro Gomes faz campanha em Santana de Parnaíba,São Paulo - Foto: Keiny Andrade/Divulgação

Em mais um ato da campanha eleitoral para o pleito de 2022, Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência da República, afirmou, nesta quarta-feira (17/8), que o “problema do Brasil é a corrupção”.

A declaração foi dada nesta manhã, durante caminhada com o candidato ao governo de São Paulo e colega de partido, Elvis Cezar (PDT). O evento ocorreu em Santana de Parnaíba, São Paulo, cidade natal de Cezar.

“O problema do Brasil é incompetência, é incompetência muito grave. Falta projeto, planejamento, faltam políticas estratégicas para tudo. O problema do Brasil é corrupção. A Presidência da República faz 30 anos que é testa de ferro da mesma quadrilha de assaltantes do dinheiro do povo brasileiro”, disse Ciro durante o evento.

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Durante a caminhada no bairro 120, o candidato ao Planalto ressaltou a promessa de acabar com a pobreza no país, e citou o programa de transferência de renda Eduardo Suplicy, batizado com o nome do ex-senador, uma das propostas de seu plano de governo.

O projeto visa oferecer parcelas de R$ 1 mil para brasileiros que estão abaixo da linha da pobreza, e incluir na Constituição as transferências de renda aos mais pobres.

“Aqui no 120, nós repisamos a nossa prioridade. Programa de renda mínima de cidadania Eduardo Suplicy, R$ 1 mil para todos os domicílios da pobreza brasileira. Quem ganha por cabeça R$ 417 por mês passará a ter direito constitucional como elemento previdenciário, com receitas arrecadadas pelo estado para resolver o problema”, disse.

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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário
Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito
Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época
Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local
Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro
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Ciro Ferreira Gomes, nascido em 1957, é um professor, advogado, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ex-ministro e político brasileiro. Natural de Pindamonhangaba, em São Paulo, foi anunciado como pré-candidato à Presidência da República

Reprodução/ Instagram
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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito

Fábio Vieira/Metrópoles
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Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época

Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
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Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local

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Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro

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Após deixar o governo do estado, o político se tornou ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Também foi ministro da Integração Nacional, durante o governo Lula, sendo responsável pela obra de transposição do Rio São Francisco. Ele é candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)

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Em 1998, concorreu, pela primeira vez, à Presidência. Não eleito, tentou, outra vez, êxito nas urnas durante a corrida presidencial, em 2002. No entanto, naquele ano ficou em quarto lugar, com 12% dos votos. Em 2018, já filiado ao PDT, Ciro Gomes se candidatou, pela terceira vez, ao cargo de presidente da República, mas terminou em terceiro lugar

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Entre 2007 e 2010, Ciro Gomes exerceu o cargo de deputado federal pelo PSB. À época, foi o segundo deputado mais votado do Brasil, ficando atrás de Paulo Maluf. Em 2013, foi nomeado secretário estadual de Saúde do Ceará pelo governador Cid Gomes, irmão dele. Dois anos depois, assumiu novamente o comando da secretaria durante o governo de Camilo Santana

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 2015, foi contratado como diretor da Transnordestina e, mais tarde, se tornou presidente da empresa. Ele também já foi um dos diretores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dois anos dpeois, tornou-se vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT)

Reprodução / Youtube
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Desde às eleições de 2018, Gomes vem fazendo oposição ao governo Bolsonaro. Além do presidente, Sergio Moro e Lula também são alvos constantes de Ciro. Recentemente, o ex-governador do Ceará lançou oficialmente sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições 2022

reprodução
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Ciro é pai de quatro filhos: Gael Gomes, Lívia Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes, e é casado com Giselle Bezerra. Além de Giselle, Ciro já teve outras duas esposas: Patrícia Saboya e a atriz Patricia Pillar

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Durante o relacionamento com Patrícia Pillar, inclusive, o político se envolveu em polêmicas. Uma delas ocorreu durante uma entrevista a um jornalista. Ao ser indagado sobre o papel e a possível exploração da imagem da atriz na vida política de Gomes, ele respondeu que era dos “mais importantes”, pois seria o de “dormir com ele”

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Além disso, boatos de que Gomes teria batido em Patrícia também passou a circular na internet. Contudo, tanto a atriz quando o advogado negaram as acusações e informaram que se tratava de uma informação falsa com o intuito de manchar a imagem do político

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Ciro já lançou quatro livros na área de economia política: No País dos Conflitos, O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo, Um Desafio Chamado Brasil e Projeto Nacional: O Dever da Esperança

Reprodução

“Papel da mulher”

Além de Ciro e Elvis, a caminhada contou com participação de Gleides Sodré (PDT), candidata à vice-governadora do estado de São Paulo. Ao lado de Gleides, Ciro pontuou que a postulante representa “o valor estratégico da mulher”.

“Não adianta fazer homenagem da boca para fora para as mulheres, fazer discurso e não empoderar a mulher. Fui prefeito, fui governador. Mais de dois terços do orçamento era governado por mulheres. Ana Paula Matos é a minha vice-presidente da República, como foi no passado a senadora Kátia Abreu. E Gleidis é a nossa candidata a vice-governadora no estado de São Paulo”, afirmou o pedetista.

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