PRF diz que vai investigar agentes que criticarem suposta omissão
No documento, enviado nesta terça-feira (1º/11) ao STF, o diretor-geral detalha as ações adotadas para garantir a manutenção do fluxo
atualizado
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Em ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques (na imagem em destaque), informou que vai apurar a conduta de agentes que criticarem a suposta omissão do órgão em liberar as rodovias bloqueadas por bolsonaristas.
De acordo com a PRF, mais de 306 pontos foram desbloqueados. Santa Catarina, Pará e Mato Grosso são os estados com maior número de interdições. Também há, pelo menos, 100 caminhoneiros autuados até esta terça.
“Urge consignar que as manifestações de policiais veiculadas nas mídias sociais dando conta de que a PRF não atuaria coercitivamente para liberar as rodovias não condizem com a verdade, pois em momento algum tal determinação foi emanada por esta Direção, ao que tal postura individual desses agentes será objeto de apuração”, afirma Vasques.
No documento, enviado nesta terça-feira (1º/11), o diretor-geral detalha as ações adotadas a fim de garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais.
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Na noite de segunda (30/10), Moraes determinou que a PRF tomasse “todas as medidas necessárias e suficientes” para desobstruir as estradas ocupadas pelos manifestantes.
O ministro citou que a PRF foi “omissa” e “inerte” e aplicou multa de R$ 100 mil por hora caso as medidas não fossem adotadas.
A decisão ainda sugeriu que, caso não sejam cumpridas as determinações, há possibilidade de afastamento do Diretor-Geral das funções e prisão em flagrante de crime desobediência.