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PRF aciona AGU para liberar estradas bloqueadas por caminhoneiros

Órgão foi acionado pela corporação com intuito de obter liminares na Justiça Federal para impedir a manutenção do bloqueio das rodovias

atualizado

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Caminhoneiros queimando pneus - Metrópoles
1 de 1 Caminhoneiros queimando pneus - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou, nesta segunda-feira (31/10), que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para garantir liminares com intuito de cessar os bloqueio de rodovias por grupos bolsonaristas.

De acordo com a PRF, o órgão foi acionado para obter “interdito proibitório na Justiça Federal”. A corporação pede expedição de mandado judicial para acabar com os bloqueios e “garantir pacificamente a manutenção da fluidez nas rodovias brasileiras”.

Segundo a PRF, há atos em 11 estados e no Distrito Federal. Além disso, 63 pontos de bloqueio foram identificados pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

A PRF informou que agentes encontram-se em todos os locais em que há registro de bloqueio. A corporação também pontuou que trabalha “pelo fluxo livre nas rodovias federais, viabilizando-se o escoamento da produção, assim como o direito de ir e vir dos cidadãos”.

Leia a nota da PRF na íntegra:

Bloqueios – Nota Oficial (1) by Rebeca Borges on Scribd

Autoria dos atos entre caminhoneiros

As manifestações não foram convocadas por uma organização específica, mas têm sido incentivadas por grupos bolsonaristas nas redes sociais. Segundo a PRF, há bloqueios nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Rodovias do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, de Rondônia, do Pará, de Goiás, São Paulo e do Distrito Federal também foram atingidas.

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A manifestação teve início após a derrota do atual presidente nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Durante os protestos, os manifestantes também dispararam fogos de artifício e incendiaram pneus na via
Em Luziânia, o trânsito está engarrafado por, aproximadamente, 1 km no sentido Cristalina. Na via rumo a Brasília, a paralisação alcança 700 metros
Os manifestantes espalharam blocos de concreto e queimaram pneus na via, para interditar a passagem de veículos
A previsão é de que haja liberação de um dos lados da pista por 15 minutos
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) bloqueiam, desde a noite desse domingo (30/10), a BR-040, na altura dos kms 19 e 40, próximo aos municípios goianos de Luziânia e Cristalina, respectivamente

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A manifestação teve início após a derrota do atual presidente nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Durante os protestos, os manifestantes também dispararam fogos de artifício e incendiaram pneus na via

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Em Luziânia, o trânsito está engarrafado por, aproximadamente, 1 km no sentido Cristalina. Na via rumo a Brasília, a paralisação alcança 700 metros

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Os manifestantes espalharam blocos de concreto e queimaram pneus na via, para interditar a passagem de veículos

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A previsão é de que haja liberação de um dos lados da pista por 15 minutos

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Os apoiadores de Bolsonaro afirmam que pretendem manter o bloqueio por mais duas horas

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Uma série de canais foram criados no aplicativo Telegram para convocar atos em todo o Brasil. Os grupos pedem intervenção militar devido ao resultado das eleições.

Com 100% das urnas apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 00h29 de segunda-feira (31/10), Lula venceu as eleições brasileiras com 50,90% dos votos válidos.

O petista bateu o próprio recorde e recebeu o maior número de votos da história do país: 60.345.999. Jair Bolsonaro recebeu 58.206.354 votos e ficou com 49,10%.

Críticas

Associações de caminhoneiros pediram o fim dos bloqueios em rodovias de todo o país. Em vídeo divulgado no Instagram, o presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, pediu que os caminhoneiros reconheçam o resultado das urnas. Ele parabenizou Lula (PT), presidente eleito, pela vitória na eleição.

Em nota divulgada nesta manhã, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL) pediu o respeito ao “resultado soberano das urnas”. A organização classificou os atos desta segunda como “antidemocráticos”.

 

 

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