Porta-voz da Casa Branca diz que EUA vai monitorar eleições do Brasil
Karine Jean-Pierre afirmou, após pergunta de jornalista brasileira, que o país acredita na “força das instituições democráticas brasileiras”
atualizado
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A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou nesta quarta-feira (7/9) que os Estados Unidos vão “apenas monitorar” as eleições brasileiras deste ano. De acordo com ela, há confiança nas “instituições democráticas brasileiras”.
Jean-Pierre respondeu ao questionamento da jornalista brasileira Raquel Krähenbühl, correspondente da Globo News em Washington. A porta-voz também destacou o histórico do Brasil com “eleições livres e justas, que são conduzidas com transparência e alto índice de participação dos eleitores”.
“Como um democrático parceiro do Brasil, os EUA acompanharão as eleições de outubro com grande interesse e, como acabo de dizer, iremos monitorá-las com a expectativa de que serão conduzidas de maneira justa, livre e com credibilidade, com todas as instituições relevantes atuando de acordo com seu papel constitucional. Mas, novamente, vamos apenas monitorá-las”, concluiu a representante do governo de Joe Biden.
Veja a resposta completa:
Em dia de protestos no Brasil, porta-voz da Casa Branca diz que EUA irão monitorar eleições brasileiras.
Ao responder uma pergunta da correspondente da Globo News, Raquel Krähenbühl, Karine Jean-Pierre afirmou esperar que pleito ocorra de maneira justa e livre.
Via: @SamPancher pic.twitter.com/Mu7TwxoayT
— Metrópoles (@Metropoles) September 7, 2022
Nesta quarta, dia em que se comemoram os 200 anos da Independência do Brasil, a data foi repleta de manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os atos ganharam tom eleitoreiro e viraram palanque de campanha para o chefe de Executivo federal, que arrastou multidões para as ruas.
Pela manhã, Bolsonaro participou do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, na capital federal, e discursou para cerca de 1 milhão de apoiadores, segundo a estimativa do Partido Liberal. A PM não divulgou a contagem dos presentes.
Diferentemente do último ano, o atual mandatário poupou críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas falou sobre “trazer para dentro das quatro linhas da Constituição” aqueles que “ousam ficar fora dela”.
À tarde, o presidente partiu para o Rio de Janeiro, onde discursou a apoiadores em cima de um trailer próximo à praia de Copacabana. Ele repetiu frases ditas de manhã e atacou o principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando o petista de “quadrilheiro” e sugerindo que “deve ser extirpado da vida pública”.