Polícia Federal inicia inspeção dos códigos-fonte de urnas no TSE
Técnicos da corporação vão analisar detalhes do sistema eletrônico de votação até a próxima sexta-feira (26/8)
atualizado
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Representantes da Polícia Federal (PF) começaram, nesta segunda-feira (22/8), a inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições 2022. Os técnicos da corporação trabalharão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até sexta-feira (26/8).
A inspeção ocorre na Sala Multiuso, localizada no subsolo e preparada pelo tribunal especialmente para esse ciclo de inspeções. Nesta etapa, a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE repassa à PF informações sobre a segurança do processo eleitoral.
As Forças Armadas utilizaram esse mesmo local e procedimento na fiscalização do sistema.
A abertura dos códigos-fonte é uma atividade obrigatória, realizada antes de cada eleição, e constitui uma das ações iniciais do Ciclo de Transparência Eleitoral.
Código-fonte é um conjunto de comandos e instruções, escritos em linguagem para computadores, que integram um programa capaz de acionar o funcionamento de equipamentos eletrônicos.
Esse conjunto de linhas de programação pode ser inspecionado por representantes técnicos dos partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), das Forças Armadas, da Polícia Federal e de universidades, entre outras instituições.
Fiscalização
O Departamento de Polícia Federal, vinculado ao Ministério da Justiça, é uma das diversas entidades habilitadas pela Resolução TSE nº 23.673, de 2021, a acompanhar o desenvolvimento e a fiscalizar todos os sistemas utilizados nas eleições.
Participam da inspeção pela Polícia Federal: os delegados Elias Milhomens de Araújo, Ricardo Ruiz Silva e Victor Barbarella Negraes; os peritos Alexandre de Andrade Silva, Auto Tavares da Câmara Júnior, Breno Rangel Borges Marchetti, Fabrício Dantas Bispo, Ivo de Carvalho Peixinho, João Paulo Vieira Almeida, João Vitor de Sá Hauk e Paulo César Hermann Wanner; e os papiloscopistas Erismar Paixão Ribeiro da Silva e Leonardo Costa Rodrigues Alves.