Plenário virtual: TSE julgará remoção de peça que liga Lula ao aborto
Os ministros vão analisar decisão da ministra Cármen Lúcia que considerou o conteúdo das publicidades “falso e com distorção dos fatos”
atualizado
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Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão julgar um pedido de remoção de propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que acusa o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de incentivar o aborto. A Corte analisa, em plenário virtual, se referenda decisões da ministra Cármen Lúcia, que determinou a exclusão de publicidades no Twitter e no Youtube.
Pelo menos três representações de relatoria da ministra estavam previstas para serem votadas na sessão plenária desta quinta-feira (27/10). O presidente da Corte Eleitoral, porém, pediu o adiamento da votação, com posterior análise em plenário virtual.
As representações tratam de pedido da Coligação Brasil da Esperança, de Lula, para remover conteúdos ofensivos – divulgados em redes, com URLs especificadas, ou em propaganda eleitoral – que associam Lula ao aborto.
Uma das ações foi ajuizada contra a coligação Pelo Bem do Brasil e Daniel Pereira Monteiro Rosa; outra, contra o senador Flávio Bolsonaro (PL); e a terceira, contra o candidato à reeleição a presidente Jair Bolsonaro (PL) e a coligação que o apoia.
No seu voto, a relatora entendeu que a publicidade apresenta conteúdo falso e distorção de fatos, e que o material teria sido produzido com o objetivo de “desinformar e tisnar a honra” do candidato petista.
Em uma das propagandas, Lula é acusado de pretender “incentivar as mães a matarem seus próprios filhos em seus próprios ventres”.