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PL nega ao TSE irregularidades em divulgação da convenção de Bolsonaro

Defesa do partido argumenta que anúncios no YouTube foram reação por suposta campanha da oposição para retirar ingressos do evento

atualizado

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Bolsonaro convencao PL
1 de 1 Bolsonaro convencao PL - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O diretório nacional do Partido Liberal (PL), sigla da qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz parte e pela qual concorre à reeleição, respondeu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a ação que questiona os gastos do partido com anúncios impulsionados no YouTube.

Advogados do Partido dos Trabalhadores (PT) e da federação Brasil da Esperança, composta também pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV), acusaram a legenda de impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral promovendo o presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição.

Os gastos foram de R$ 742 mil para impulsionar 15 vídeos durante os dois dias, logo antes da convenção do partido no último domingo (24/7). A oposição acusou a sigla do presidente de propaganda eleitoral irregular mediante impulsionamento de conteúdos na internet.

A defesa do PL argumenta que, uma vez que a ação pede que o anúncio não seja veiculado, não há mais objeto, porque a peça foi exibida apenas durante dois dias justamente para atrair o público para a convenção.

A tese central defendida é de que o impulsionamento foi feito como forma de tentar mitigar os efeitos de uma suposta ação coordenada de eleitores da oposição, que retirou ingressos para o evento na tentativa de esvaziar o espaço no dia do evento.

“A exposição do evento nas mídias sociais foi uma reação, não apenas legal e legítima, diante da forma como realizada (como será evidenciado adiante), mas uma resposta necessária e proporcional a um ato vergonhoso de ataque à democracia partidária e às regras do (bom e limpo) jogo democrático!”, argumenta a defesa.

Já sobre o valor gasto com o impulsionamento, o PL afirma que trata-se “margem razoável de investimento financeiro, correspondendo a 0,83% do teto de gastos permitido para o cargo máximo pretendido pela legenda – Presidente da República – cujo limite é de R$ 88.944.030,80 para as Eleições 2022.”

“Assegura-se que ainda não foi desembolsado qualquer valor e a fatura de R$ 742.000,00 (setecentos e quarenta e dois mil reais), depois das conferências de estilo pelo setor financeiro do PL, será paga a tempo e a modo com recursos próprios”, conclui.

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