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PL confirma Bolsonaro como candidato à reeleição em convenção no Rio

Evento do partido conta com a presença de uma série de políticos do Centrão. Presidente subiu ao palco emocionado, ao lado de Michelle

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1 de 1 WhatsApp Image 2022-07-24 at 13.31.07 - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

Partido Liberal (PL) confirmou, neste domingo (24/7), a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro. A sigla realiza sua convenção nacional para oficializar o nome do presidente. O general Walter Braga Netto será o vice, em uma chapa pura do PL. A confirmação dos nomes ocorreu por unanimidade, por votação virtual na plataforma da legenda minutos antes da entrada de Bolsonaro.

O evento é realizado na arena do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, e tem elementos para ajudar o presidente a tentar reverter a alta rejeição no eleitorado feminino.

O ginásio está decorado com as cores verde e amarela. Os milhares de apoiadores presentes também compareceram em peso com camisas nas cores da bandeira nacional.

Bolsonaro chegou ao local acompanhado pela primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, ao som do jingle “Capitão do Povo”, da dupla sertaneja Mateus e Cristiano. O candidato a vice, Braga Netto, estava logo atrás com a esposa.

A programação teve início com uma oração conduzida pelo deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), que é pastor evangélico. Em seguida, houve execução do Hino Nacional. A primeira-dama foi a primeira a discursar, antecedendo Bolsonaro.

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Evento ocorreu no estádio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, neste domingo (24/7)
Evento conta com participação de partidos aliados, vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, ministros e presidentes de legenda
Bolsonaro chega à convenção com expectativa de crescimento nos levantamentos de intenção de voto
Michelle Bolsonaro foi a primeira a discursar durante a convenção
Michelle disse que Jair Bolsonaro é “meio sem noção com o celular”
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Militante em convenção do PL que oficializou Jair Bolsonaro como candidato à reeleição

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Evento ocorreu no estádio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, neste domingo (24/7)

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Evento conta com participação de partidos aliados, vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, ministros e presidentes de legenda

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Bolsonaro chega à convenção com expectativa de crescimento nos levantamentos de intenção de voto

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Michelle Bolsonaro foi a primeira a discursar durante a convenção

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Michelle disse que Jair Bolsonaro é “meio sem noção com o celular”

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Em seu discurso, Michelle declarou ainda que a reeleição “não é projeto de poder, mas de libertação” e exaltou os feitos do marido no governo, em especial medidas voltadas às mulheres

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Evangélica e de perfil discreto, Michelle é vista como carismática e uma figura que pode ajudar a atenuar a imagem do postulante à reeleição

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Durante discurso, Bolsonaro se dirigiu aos ministros do STF como “surdos de capa preta”

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Bolsonaro também fez convocação para ato em 7 de setembro: “Vamos às ruas pela última vez”

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Muitos políticos, incluindo o governador do Rio Cláudio Castro (PL), estiveram apoiando o candidato a reeleição, no Maracanãzinho

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Pré-candidatos, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), também marcaram presença

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Outro pré-candidato presente foi o ex-ministro Marcos Pontes (PL), que deve disputar o Senado em São Paulo

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O ginásio estava decorado com as cores verde e amarela. Os milhares de apoiadores presentes também compareceram em peso com camisas nas cores da bandeira nacional

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Bandeiras do Brasil também foram exibidas no evento

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Michelle e Bolsonaro deixam o Maracanãzinho no início da tarde

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A convenção conta com a presença de diversos políticos do Centrão, como o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Também participam do evento políticos de siglas que devem compor a coligação e auxiliares e ex-assessores presidenciais. Veja a lista:

Veja a lista dos participantes do evento:

  • Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro
  • Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal
  • Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil
  • Anderson Torres, ministro da Justiça
  • Fábio Faria, ministro das Comunicações
  • Célio Faria Júnior, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República
  • Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
  • Tereza Cristina (PP-MS), deputada federal e ex-ministra da Agricultura
  • Ricardo Barros (PP-PR), deputado federal e líder do governo na Câmara
  • Eduardo Gomes (MDB-TO), senador e líder do governo no Congresso
  • Carla Zambelli (PL-SP), deputada federal
  • Bia Kicis (PL-DF), deputada federal
  • Daniel Silveira (PTB-RJ), deputado federal
  • Flávia Arruda (PL-DF), deputada federal
  • José Roberto Arruda (PL-DF), ex-governador do Distrito Federal
  • Romário (PL-RJ), senador
  • Wellington Fagundes (PL-MT), senador
  • Marcos Rogério (PL-RO), senador
  • Jorginho Mello (PL-SC), senador
  • Fernando Collor (PTB-AL), senador
  • Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde
  • Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro da Ciência e Tecnologia
  • Gilson Machado (PSC-PE), ex-ministro do Turismo
  • Jorge Seif (PL-SC), ex-secretário da Pesca
  • Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro

Dos três filhos do presidente que são parlamentares, apenas o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compareceu à convenção. O vereador Carlos e o deputado federal Eduardo estão em viagem aos Estados Unidos. Flávio é um dos principais coordenadores políticos da campanha do pai.

Segundo a assessoria de imprensa do PL, a estimativa de público bateu 12 mil. A capacidade do ginásio é estimada em 13 mil.

O Rio de Janeiro é o berço político de Bolsonaro, que se elegeu vereador em 1988, após deixar o Exército. Ele foi eleito por sete mandatos deputado federal antes de chegar à Presidência da República.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

Instagram/Reprodução
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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