PF segue decisão de Moraes e não divulgará dados sobre crimes eleitorais
Neste segundo turno, além da PF, a PRV não poderão divulgar boletins sobre operações deflagradas por crimes eleitorais no país
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Federal (PF) informou, neste domingo (30/10), que não divulgará as informações referentes às operações deflagradas pela corporação por crimes eleitorais neste segundo turno. O motivo, segundo a nota, é a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a PF divulgavam boletins a cada duas horas com o balanço das ocorrências realizadas no país, como compra de voto e boca de urna.
Em nota, a PF explica que, desde 2018, acompanha o pleito eleitoral nos Centros Integrados de Comando e Controle no “papel de coordenar e fornecer informações relacionadas aos procedimentos de Polícia Judiciária formalizados em sistemas oficiais da própria instituição, com atuação de equipe dedicada ao longo do dia das eleições e das datas anteriores”.
Na decisão, Moraes proibiu operações da Polícia Federal Rodoviária (PRF) e Polícia Federal (PF) que prejudicam o transporte público durante a votação deste segundo turno.
“Os dados das ações da Polícia Federal integravam boletim divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública de duas em duas horas e eram repassados à imprensa por meio da Coordenação-Geral de Comunicação Social e pelas equipes de comunicação social regionais tão logo estivessem disponíveis para divulgação, tudo almejando cumprir com o princípio constitucional da transparência”, completou a nota.