Petistas visitam Lula em hotel antes de ida a acampamento indígena
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o governador do Piauí, Wellington Dias, estiveram no local. Dias se descompatibilizou para concorrer
atualizado
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A agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT), em Brasília, começou intensa nesta terça-feira (12/4). Após se encontrar com 17 senadores e caciques do MDB, em jantar, na noite de segunda (11/4), o pré-candidato começou a receber petistas, por volta das 9h, no Hotel Meliá, onde está hospedado.
A primeira a chegar foi a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann. Ela subiu para o apartamento de Lula e, logo em seguida, foi acompanhada pelo ex-governador do Piauí Wellington Dias e outros integrantes do partido.
Do Meliá, eles seguem para o Acampamento Terra Livre (ATL). Lula vai ouvir e prestar apoio à mobilização indígena, que conta com a participação de cerca de 8 mil pessoas. O ATL começou no dia 4 de abril e vai até dia 14. O foco da campanha de 2022 é “Retomando o Brasil: Demarcar Territórios e Aldear a Política”.
De acordo do ex-governador do Piauí, desincompatibilizado para concorrer a uma vaga no Senado, em outubro, Wellington Dias, a pauta indígena é salutar para “salvar” essa população.
“Vivemos um momento perigoso, de retrocesso em relação aos indígenas. Precisamos unir lideranças, ter uma pactuação, a partir de uma proposta dos povos indígenas”, afimou, na entrada do hotel, ao Metrópoles. Para ele, independentemente de cargo eleitoral, é importante ter um olhar do Brasil e do mundo sobre a necessidade de olhar para esses povos. Não podemos perder a sensibilidade com os indígenas”.
Acampamento
No acampamento, localizado a menos de 1km do hotel onde Lula está, a movimentação também começou cedo.
A expectativa é que o pré-candidato à presidência chegue no local até 11h.
Indígenas já ocupam plenária. Parlamentares e apoiadores do PT também aguardam o pré-candidato à presidência chegar a acampamento.