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Petistas rebatem ideia de Dilma “ignorada” por Lula: “Foi brilhante”

A ex-presidente falou da conjuntura internacional e defendeu ampliação de alianças, inclusive com legendas que foram a favor do impeachment

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Mulher sorri para lado esquerdo Dilma Roussef
1 de 1 Mulher sorri para lado esquerdo Dilma Roussef - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Deputados e senadores do PT, reunidos nesta segunda-feira (31/1) no seminário Resistência, Travessia e Esperança, trataram de desfazer rumores de que a ex-presidente Dilma Rousseff estaria sendo ignorada na articulação petista para levar novamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.

Dilma foi ouvida na abertura do evento, enfatizou programas de seu governo e se alinhou Lula e à presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, na defesa de que o PT precisa ampliar as relações com outras correntes políticas. Nesse rol de partidos estão antigos adversários que, no passado, defenderam o impeachment.

Durante entrevista, deputados e senadores trataram de desfazer a ideia de resistência à Dilma.

“Ela brilhou hoje”, disse o vice-presidente do partido, José Guimarães (CE), durante entrevista coletiva.

“Ela participou ativamente do nosso seminário hoje e fez uma fala brilhante, uma fala muito agregadora. Ela, por conhecer muito bem os assuntos, retomou questões fundamentais para o povo brasileiro que foram destruídas nesse período, ela defende uma unidade da esquerda e uma possibilidade de se conseguir uma base parlamentar importante para dar conta da tarefa de reconstrução do país. Foi uma fala muito importante”, destacou o deputado Paulo Teixeira (SP).

A ausência de Dilma na articulação do PT foi tema inclusive de palpites do ex-presidente Michel Temer, maior beneficiado com o impeachment que chegou a afirmar que o partido estava cometendo um equívoco ao tentar esconder a figura de Dilma Rousseff na campanha de Lula ao Planalto. Temer afirmou não ver razão para o movimento petista.

Segundo o líder do partido na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), a ex-presidente também foi responsável por analisar a conjuntura política na América Latina e em Portugal, onde os socialistas saíram vencedores nas eleições nesse fim de semana.

Durante o encontro, Dilma defendeu a necessidade de o PT obter mais cadeiras no Congresso para dar sustentação a um eventual governo Lula.

Dilma falou por cerca de 20 minutos e não poupou críticas ao governo Bolsonaro, apresentando argumentos a serem explorados na campanha, inclusive os altos preços dos combustíveis.

“A gasolina agora, a última notícia mostra que em alguns locais do Brasil já têm gasolina a precisamente R$ 8. Quando nós deixamos o governo, a média estava a R$ 2,80. No ponto, chegou a R$ 3. Então, nós tínhamos uma situação de estabilidade no preço da gasolina, pelo qual o meu governo, do PT, foi acusado de ter manipulado preços”, disse a petista.

A ex-presidente ainda apontou a necessidade de se conseguir maioria no Congresso. “O Brasil hoje tem uma espécie, não é parlamentarismo, porque em nenhum país parlamentarista um deputado individual decide onde alocar os investimentos e o custeio”, destacou.

“Nós precisamos transformar essa onda que é a eleição do presidente numa onda que se repita também não somente institucionalmente, mas também de forma organizacional.”

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Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em encontro com os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff em 13 de janeiro
Humberto Costa, com Dilma no dia da votação do impeachment da ex-presidente no Senado
A ex-presidente Dilma Rousseff participa do 1º encontro das mulheres do MST
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Humberto Costa, com Dilma no dia da votação do impeachment da ex-presidente no Senado

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A ex-presidente Dilma Rousseff participa do 1º encontro das mulheres do MST

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