Patrão impõe voto em Bolsonaro a funcionárias: “Se não filmar, rua”
Em áudio, empresário baiano confessa ter orientado empregadas a colocar “o celular no sutiã” para comprovar o voto
atualizado
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Empresário do agronegócio no Oeste baiano, Adelar Elói Lutz foi procurado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) a responder até esta quarta-feira (19/10) a respeito de áudios em que ele confessa coagir funcionárias a votar no candidato Jair Bolsonaro (PL). Nas gravações, ele ameaça: “Se não filmar, rua”.
Lutz é conhecido por apoiar nas redes sociais o atual presidente. Conforme o órgão, um inquérito foi aberto para apurar áudios em que o acusado, que mora em Formosa do Rio Preto (BA), diz “pôr para fora” quem não votar no seu candidato.
Segundo a acusação, o empresário ainda orienta as trabalhadoras a colocar “o celular no sutiã” para filmar o voto na urna eletrônica e comprovar, posteriormente, que votaram conforme a imposição feita.
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