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Parlamentares denunciam brigadas digitais da CUT na Justiça Eleitoral

Reportagem do Metrópoles revelou o uso do WhatsApp pela entidade sindical para a realização de campanha favorável ao ex-presidente Lula

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem Ilustrativa do Whatsapp
1 de 1 Imagem Ilustrativa do Whatsapp - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após uma reportagem do Metrópoles revelar nesta quarta-feira (15/6) o uso de “brigadas digitais” da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para a realização de campanha favorável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a entidade virou alvo de representações na Justiça Eleitoral.

O deputado Kim Kataguiri e o vereador Rubinho Nunes, ambos filiados ao Democratas e membros do Movimento Brasil Livre (MBL), protocolaram uma representação na Procuradoria-Geral Eleitoral por propaganda eleitoral antecipada.

No documento, a CUT, o ex-presidente Lula e o Facebook são considerados partes. A entidade sindical é citada por ser a responsável pelos disparos em grupos de WhatsApp criados e alimentados por ela, enquanto o petista aparece como beneficiário direto da propaganda. O Facebook deve constar no polo passivo da ação, já que detém as informações sobre a autoria das publicações.

O documento afirma que “verificam-se diversas ilegalidades perpetradas pelos representados, motivo pelo qual os responsáveis e beneficiários devem ser punidos na forma da lei”.

O deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL) também formalizou uma denúncia sobre as brigadas digitais junto à Procuradoria Geral Eleitoral.

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“Se comprovados, os fatos podem levar à inelegibilidade do pré-candidato por abuso do poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social”, afirmou Martins por meio de uma rede social.

Veja as imagens:

CUT nega propaganda partidária

Após a publicação da reportagem, a Central Única dos Trabalhadores divulgou uma nota pública na qual nega o uso político partidário das brigadas digitais. “A CUT historicamente sempre se posicionou nos processos eleitorais, mas nunca pediu, não pede e não vai pedir voto para qualquer candidato”.

Assim como na resposta enviada ao Metrópoles, a entidade sindical confirmou a contratação de empresas para gerir as brigadas. “A CUT conta com assessoria especializada na gestão de redes sociais e comunidades digitais para ajudar a otimizar o uso dessas ferramentas junto ao nosso público, devidamente adequada às legislações em vigor”, diz a nota.

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