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Paraná Pesquisas: no RS, Bolsonaro lidera com 39,3%; Lula tem 34,5%

Pesquisa indica cenário polarizado entre os dois primeiros colocados e reforça ambiente desfavorável à terceira via

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1 de 1 lulaxbolsonaro3 - Foto: Arte/Metrópoles

Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado neste sábado (2/7), aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera a corrida para a Presidência da República no Rio Grande do Sul, com 39,3% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem em seguida, com 34,5%. Na pesquisa anterior, divulgada em maio, Bolsonaro tinha 40,1%; Lula, 34,2%.

Esse é o cenário estimulado, no qual os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores pelos entrevistadores. A pesquisa espontânea não foi realizada pelo instituto.

Os dados do levantamento indicam um cenário polarizado dos dois primeiros colocados entre o eleitorado gaúcho e reforçam o ambiente desfavorável a uma terceira via.

A pesquisa entrevistou 1.540 pessoas, em mais de 64 municípios, entre os dias 27 de junho a 1º julho. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de aproximadamente 2,5% para os resultados gerais.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Outros candidatos

O cearense Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar, com 7,6%, seguido por Simone Tebet (MDB), que acumula 2,5% das intenções de voto.

Completam a lista: Pablo Marçal (Pros), com 0,8%; André Janones (Avante), com 0,6%; Luiz Felipe D’Ávila (Novo), com 0,5%; Vera Lúcia (PSTU), com 0,5%;  Eymael (Democracia Cristã), com 0,4%; Luciano Bivar (União), com 0,2%; Leonardo Péricles (UP) e Sofia Manzano (PCB), com 0,1% cada um.

As intenções de votos nulos ou em branco somaram 8,1% das respostas. Já 4,8% dos entrevistados disseram que não sabem em quem votar ou não responderam.

Avaliação de Bolsonaro

O levantamento também ouviu a população gaúcha sobre a percepção do governo de Jair Bolsonaro. Enquanto 47,3% aprovam a gestão do atual chefe do Executivo, 48% desaprovam.

A desaprovação é maior entre mulheres (53,8%) e no público jovem, entre 16 e 24 anos (61% desaprovam).

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número 08027/2022.

Presidente, governador e senador: veja quem são os pré-candidatos nas Eleições 2022.

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