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Paraná Pesquisas: Lula tem 41,4% e Bolsonaro soma 35,3%

Ciro Gomes (PDT) está na terceira posição, com 7,7% dos votos. A pré-candidata pelo MDB, Simone Tebet, vem em quarto lugar, com 1,4%

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1 de 1 lula e bolsonaro - Foto: Guilherme Prímola/Metrópoles

Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta quarta-feira (1º/6) indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na dianteira na disputa pelo Palácio do Planalto nas eleições de outubro, com o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), na segunda posição.

Segundo o levantamento estimulado, no qual é apresentada uma lista de nomes ao entrevistado, o petista tem 41,4% das intenções de voto, contra 35,3% de Bolsonaro. A diferença é de 6,1 pontos percentuais. No levantamento anterior do instituto, de 4/5, o petista tinha 40% das intenções de voto e Bolsonaro, 35,2% – uma vantagem de 4,8 pontos percentuais.

Na sondagem divulgada nesta quarta, Ciro Gomes (PDT) está na terceira posição, com 7,7% dos votos. A pré-candidata pelo MDB, a senadora Simone Tebet, vem em quarto lugar, com 1,4%.

Em seguida, está André Janones (Avante), com 1,3%. Luciano Bivar (União Brasil), Pablo Marçal (Pros), Vera Lúcia (PSTU), Felipe D’Ávila (Novo) e Eymael (DC) têm menos de 1% das intenções de voto. É a primeira pesquisa sem a presença do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Os que declaram não votar em nenhum candidato contabilizam 6,9%. Outros 3,2% não souberam ou não quiseram responder.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos pré-candidatos não são apresentados aos entrevistados, Lula e Bolsonaro aparecem empatados na margem de erro. O petista tem 28,3% contra 27,3% do presidente.

No total, 33,4% das pessoas não sabem ou não responderam, enquanto 7,5% votariam nulo ou branco.

Segundo turno

O levantamento do Paraná Pesquisas aponta que Lula venceria Bolsonaro em eventual segundo turno por 47,3% a 39,2%.

 

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Metodologia

Este novo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, contratado pela BGC Liquidez Distribuidora de Títulos Mobiliários Ltda., ouviu 2.020 eleitores em 164 municípios de 26 estados, além do Distrito Federal, entre os últimos dias 26 e 30 de maio. O registro da pesquisa no TSE é o de número BR-04618/2022 e a  margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

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