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Paraná Pesquisas: Dantas tem 51,1% em Alagoas; Cunha, 48,9%

Os números correspondem aos votos válidos, desconsiderando brancos e nulos, e foram divulgados nesta quinta-feira (20/10)

atualizado

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Paulo Dantas e Rodrigo Cunha
1 de 1 Paulo Dantas e Rodrigo Cunha - Foto: TSE e Reprodução/Instagram

Dados do instituto Paraná Pesquisas, divulgados nesta quinta-feira (20/10), apontam que Paulo Dantas (MDB) tem 51,1% das intenções de voto para o governo de Alagoas. Rodrigo Cunha (União Brasil) aparece com 48,9%. Os números correspondem aos votos válidos.

O levantamento aponta queda nas intenções de voto em Paulo Dantas. Na última pesquisa, divulgada no início de outubro, o candidato tinha 55,7%. Rodrigo Cunha teve crescimento, saindo de 44,3% no início do mês.

Quando considerados os votos totais, incluindo brancos e nulos, Paulo Dantas tem 44,4%. Rodrigo Cunha soma 42,5% das intenções de voto.

Nesse cenário, 7,1% dos eleitores afirmaram votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos. Outros 6% não sabem ou não responderam.

Os números desta quinta representam queda nas intenções de votos totais em Paulo Dantas, que tinha 48,1% no início do mês. Rodrigo Cunha teve crescimento, saindo de 38,2%.

A pesquisa ouviu 1.510 eleitores de Alagoas entre os dias 15 e 19 de outubro. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais. O levantamento tem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo AL-00657/2022.

Investigação

Paulo Dantas foi afastado do cargo de governador por causa da investigação sobre um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do estado, à época em que era deputado estadual.

Apesar das investigações em andamento, Dantas concorrerá ao segundo turno para o governo alagoano e possui o apoio de Lula. Quando foi afastado, o atual chefe do Executivo de Alagoas definiu a ação como “grotesca” e afirmou que “tudo não passa de encenação, teatro”.

A decisão, tomada pela ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi criticada por aliados do emedebista, como Renan Calheiros. O senador declarou que o caso tem motivação política, por causa das proximidades do segundo turno das eleições, e acusou a magistrada de ser “bolsonarista”.

Na quinta-feira (14/10), o STJ confirmou a decisão que afastou Dantas do cargo, mas reduziu o prazo em que ele deverá ficar fora Conforme o entendimento dos ministros, o emedebista deverá ficar longe da função até 31 de dezembro de 2022. O prazo anterior era de seis meses. Ainda cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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