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Para garantir apoio na eleição, Bolsonaro acomoda ministros no Centrão

Em estratégia para eleição de outubro, integrantes do primeiro escalão do governo Bolsonaro se filiam a Republicanos, PP e PL

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Bolsonaro em cerimônia no Planalto ao lado de sua eposa, o vice Hamiltom Mourão e o ministro da casa civil Ciro Nogueira - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro em cerimônia no Planalto ao lado de sua eposa, o vice Hamiltom Mourão e o ministro da casa civil Ciro Nogueira - Metrópoles - Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

De olho nas eleições de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) distribuiu os integrantes do primeiro escalão do governo em três partidos para garantir o apoio de aliados no pleito. O comandante do Palácio do Planalto dividiu sua equipe ministerial na tríade do Centrão que mais garante apoio eleitoral: Republicanos, PP e PL.

A estratégia de Bolsonaro é vista por aliados como uma tentativa de “marcar espaço” para que o presidente tenha palanques eleitorais garantidos pelo país, na campanha de reeleição ao cargo de chefe do Executivo federal.

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A seguir, os candidatos à Presidência
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O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

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Partido Liberal

A legenda que mais conta com ministros é o PL. A sigla do presidente Jair Bolsonaro soma sete nomes que já se filiaram ao partido.

O ministro da Cidadania, João Roma, que era do Republicanos, migrou para o PL na última semana. Ele vai disputar o governo da Bahia em outubro, para garantir palanque a Bolsonaro no estado que é quarto maior colégio eleitoral do país.

Na disputa estadual, o Republicanos deve apoiar ACM Neto (União Brasil), padrinho político de Roma e com quem ele rompeu quando decidiu integrar o governo Bolsonaro.

O agora ex-ministro Braga Netto, da Defesa, também se filiou ao partido do presidente. Nas últimas semanas, o chefe do Executivo federal indicou que o general do Exército vai compor a chapa como vice-presidente rumo à reeleição de Bolsonaro ao Planalto. Braga Netto já assinou a ficha de filiação ao PL, mas o anúncio ainda não foi feito de forma oficial.

Braga Netto foi exonerado da Defesa na quinta-feira (31/3). O militar passará a ser assessor especial do gabinete pessoal do presidente. Com isso, poderá se afastar até três meses antes do primeiro turno.

Abaixo, veja os ministros que já se filiaram ao partido, e o cargo que vão disputar nas eleições:

Partido Progressistas

O PP conta com três ministros filiados: Ciro Nogueira, da Casa Civil; Fabio Faria, das Comunicações; e Tereza Cristina, da Agricultura – que vai concorrer a uma vaga no Senado Federal por Mato Grosso do Sul. Nogueira e Faria, por outro lado, não vão disputar as eleições deste ano.

A filiação de Fabio Faria ao PP ocorreu em 24 de março. O ministro, que está licenciado do cargo de deputado federal, antes estava no PSD. Cotado para disputar o Senado pelo Rio Grande Norte, o ministro decidiu não concorrer a nenhum cargo nas eleições de outubro.

Republicanos

O Republicanos conta com três nomes do Executivo, entre eles o do vice-presidente Hamilton Mourão, que se filiou ao partido para concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul.

Os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Direitos Humanos) seguiram o general e também oficializaram suas idas para o Republicanos na última segunda-feira (28/3).

Tarcísio é a grande aposta de Bolsonaro para ser candidato ao governo de São Paulo. A ideia da equipe presidencial era de que o atual chefe da Infraestrutura se filiasse ao PL de Bolsonaro, mas, em busca de apoio, o titular do Palácio do Planalto recuou nas negociações e concordou em mandar o ministro para o Republicanos.

Bolsonaro tem grande apreço pela legenda, que é presidida por Marcos Pereira (SP). O Republicanos é ligado ao segmento evangélico – que teve muita influência na eleição do presidente em 2018 –, e o mandatário do país quer contar com o apoio integral do partido nas eleições.

Damares ainda não definiu a qual cargo e por qual estado pretende concorrer. “Já está definido que eu tenho um partido agora. Já está definido que eu não serei mais ministra a partir da semana que vem. Mas a gente só vai anunciar depois a que serei candidata e onde”, declarou a ministra nas últimas semanas.

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