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Nunca houve virada no 2º turno para a Presidência no Brasil desde 1989

Desde 1989, todos os 6 pleitos presidenciais que foram para o 2º turno tiveram como vencedor aquele que conquistou mais votos na 1ª etapa

atualizado

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Fotos: Fábio Vieira e Igo Estrela/Metrópoles
Lula e Bolsonaro, candidatos à presidência, em montagem se colocam frente a frente, sob fundo escuro - Metrópoles
1 de 1 Lula e Bolsonaro, candidatos à presidência, em montagem se colocam frente a frente, sob fundo escuro - Metrópoles - Foto: Fotos: Fábio Vieira e Igo Estrela/Metrópoles

A medida em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) caminham para a reta final do segundo turno das eleições, o Brasil se aproxima do sétimo pleito em que o presidente da República será definido em uma segunda votação.

Desde a redemocratização, houve segundo turno nas eleições para presidente e vice-presidente da República em 1989, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. Já nas eleições de 1994 e 1998, o pleito foi decidido no primeiro turno.

Todos os pleitos presidenciais que avançaram para o segundo turno tiveram como vencedor aquele que teve mais votos na primeira votação. Portanto, um candidato que ocupou o segundo lugar na primeira etapa das eleições nunca conseguiu virar os votos e sair vitorioso da disputa presidencial.

Na primeira etapa do pleito, em 2 de outubro, Lula teve 57.259.504 votos (48,43% dos votos válidos), e Bolsonaro, 51.072.345 votos (43,20%). A diferença de votos foi de pouco mais de 6 milhões.

Na semana passada, durante agenda em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro disse que “a virada já aconteceu”. “Já estamos na frente em Minas Gerais. Já também estamos bem na frente em São Paulo. Estamos diminuindo a diferença no Nordeste. O futuro é nosso. O Brasil continuará sendo um país próspero e livre, graças à vontade e ao empenho de seu povo”, afirmou.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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Para Rodolfo Tamanaha, professor de ciências políticas do Ibmec Brasília, essa tradição ocorre em função das dimensões territoriais do Brasil e do curto tempo entre o primeiro e o segundo turno.

“Um candidato a presidente não tem muito tempo para percorrer todo o Brasil. Então é aquela situação, se busca então os colégios eleitorais mais relevantes para tentar realmente se projetar ali, quando se tem e teve poucos votos naquela região”, explica.

O especialista também chama atenção para a abstenção de 20,9% registrada no primeiro turno deste ano, a maior desde 1998. Segundo ele, Bolsonaro, que tenta a reeleição, tenta investir nesse número para conseguir uma virada.

“A gente tem o índice de abstenção elevado. No segundo turno, inclusive, historicamente, a abstenção é maior ainda. Esse é o grande X da questão atual”, observa.

Uso da máquina pública

Caso saia derrotado nas eleições deste domingo, o presidente Jair Bolsonaro pode ser o primeiro candidato ao Planalto que não consegue a reeleição mesmo tendo a máquina pública a seu favor.

Desde o início da campanha, Bolsonaro adotou uma série de medidas de governo na campanha eleitoral. Em linhas gerais, as ações com cunho eleitoral são voltadas para a população de baixa renda, mulheres e nordestinos, perfis considerados pela campanha de Bolsonaro como primordiais para uma vitória em segundo turno.

As mais recentes pesquisas de intenção de voto divulgadas nesse sábado (29/10), véspera das eleições, apontam vantagem de Lula sobre Bolsonaro. Segundo o Datafolha, o petista tem com 52% dos votos válidos; Bolsonaro, 48%. De acordo com o Ipec, o ex-presidente acumula 54%, enquanto o atual chefe do Executivo federal soma 46% dos votos válidos. A margem de erro dos dois levantamentos é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Já pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) aponta um empate técnico entre Lula e Bolsonaro. O levantamento, que tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais, revela que o petista tem 51,1% dos votos válidos, contra 48,9% do atual mandatário do país.

Relembre as eleições presidenciais definidas em 2º turno

  • 1989

Em 1989, o Brasil teve a sua primeira eleição presidencial após a promulgação da Constituição de 1988. O pleito foi definido em dois turnos. No primeiro, Fernando Collor, então no PRN, teve 30,48% dos votos válidos (20,6 milhões), contra 17,19% de Lula (11,6 milhões). Já no segundo turno, Collor conquistou 53,03% dos votos (35 milhões) e o petista, 46,97% (31 milhões).

  • 2002

Há exatos 20 anos, Lula concorria à Presidência da República contra José Serra (PSDB). Na ocasião, a definição de quem iria comandar o país pelos próximos quatro anos também precisou ir para o segundo turno.

Na primeira fase das eleições, o petista conquistou o voto de 39,4 milhões de brasileiros, o equivalente a 46,44% dos votos válidos. Já o tucano acumulou 19,7 milhões de votos válidos (23,19%).

Semanas depois, no segundo turno, Lula foi eleito com 52,7 milhões de votos (61,27%), contra 33,3 milhões de Serra (38,73%).

  • 2006

Em 2006, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou o seu agora vice, Geraldo Alckmin, que, à época, era do PSDB. No primeiro turno, os candidatos receberam 46.662.365 (48,61%) e 39.968.369 votos válidos (41,64%), respectivamente.

A disputa, então, avançou para o segundo turno, que teve um dos resultados mais expressivos desde a redemocratização. Lula acabou reeleito presidente da República com mais de 58 milhões de votos, o que representou 60,83% dos votos válidos. Alckmin somou 37 milhões de votos (39,17%).

  • 2010

Em 2010, então com 62 anos, Dilma Rousseff se tornou a primeira mulher presidente eleita do Brasil. Ela venceu José Serra, do PSDB, no segundo turno, ao acumular 56,05% dos votos válidos (55.752.092 votos). O tucano atingiu percentual de 43,95% dos votos válidos (43.710.422).

Antes, no primeiro turno, os percentuais foram de 46,91% dos votos válidos para a petista (47.651.434 votos) e de 32,61% para Serra, o equivalente a 33.132.283 votos.

  • 2014

Há oito anos, em 2014, Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB), na corrida pelo Palácio do Planalto, em segundo turno. Nas urnas, a petista obteve 41,6% dos votos válidos, e o tucano somou 33,5%, resultado que levou a disputa para o segundo turno.

Já no segundo turno, com 54.501.118 votos (51,64%), Dilma conseguiu a reeleição. Aécio, por sua vez, ficou com 51.041.155 votos (48,36%). 

Dois anos depois, em 2016, Dilma sofreu impeachment e foi afastada do cargo sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais”. Na ocasião, o seu vice, Michel Temer (MDB), assumiu o comando da Presidência até Bolsonaro sucedê-lo, em janeiro de 2019.

  • 2018

Em 2018, primeira vez que Bolsonaro concorreu à Presidência da República, o pleito foi disputado com Fernando Haddad (PT). No primeiro turno, o agora presidente, então no PSL, teve 49.276.990 votos (46,03% dos válidos), e o petista somou 31.342.005 (29,28%).

Quando a disputa avançou para o segundo turno, Bolsonaro venceu a eleição para presidente com 57,7 milhões de votos (55,13%). Haddad, por sua vez, acumulou 47 milhões de votos. Ao se tornar o 38º presidente da República, Jair Messias Bolsonaro interrompeu um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.

 

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

Evolução do eleitorado brasileiro

O número de pessoas aptas a votar no Brasil em 2022 é o maior já registrado pela Justiça Eleitoral – 156,4 milhões de eleitores aptos.

Em 2018, quando Bolsonaro disputou a Presidência pela primeira vez, eram 147,3 milhões de brasileiros aptos a votar.

Veja a evolução do eleitorado brasileiro desde 1989 para as eleições gerais:

  • 1989: 82,1 milhões de eleitores aptos.
  • 1994: 94,8 mihões de eleitores aptos;
  • 1998: 106,1 milhões de eleitores aptos;
  • 2002: 115,3 milhões de eleitores aptos;
  • 2006: 125,8 milhões de eleitores aptos;
  • 2010: 135,5 milhões de eleitores aptos;
  • 2014: 142,8 milhões de eleitores aptos;
  • 2018: 147,3 milhões de eleitores aptos;
  • 2022: 156,4 milhões de eleitores aptos.

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