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No RJ, Castro ganha 11 pontos e chega a 37%. Freixo tem 22%, diz Ipec

Em um possível segundo turno, a pesquisa mostra o governador o candidato do PSB com 43% e 31%, respectivamente

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Arte mostra as fotos do atual govrnador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o psolista Marcelo Freixo frente a frente, com a bandeira do estado atrás - Metrópoles
1 de 1 Arte mostra as fotos do atual govrnador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o psolista Marcelo Freixo frente a frente, com a bandeira do estado atrás - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

Pesquisa Ipec de intenção de votos para o governo do Rio de Janeiro, divulgada nesta terça-feira (6/9), mostra o governador Cláudio Castro (PL) na dianteira da corrida eleitoral: ele conquistou 11 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior e chegou a 37%. Em seguida, aparece o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), com 22%.

Na amostragem de julho, Castro (26%), que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), aparecia com vantagem menor em relação a Freixo (19%), nome defendido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os números são da pesquisa estimulada, quando os entrevistadores apresentam os nomes dos candidatos para os eleitores.

Presidente, governador, senador e deputado: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

A pesquisa ouviu 1.504 pessoas entre os dias 3 e 6 de setembro em 37 cidades fluminenses. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro sob o protocolo Nº RJ-01599/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-02442/2022.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Veja o resultado da nova pesquisa estimulada:

  • Cláudio Castro (PL): 37%
  • Marcelo Freixo (PSB): 22%
  • Rodrigo Neves (PDT): 7%
  • Cyro Garcia (PSTU): 4%
  • Juliete Pantoja (UP): 2%
  • Paulo Ganime (Novo): 2%
  • Eduardo Serra (PCB): 1%
  • Luiz Eugênio (PCO): 0%
  • Brancos e nulos: 13%
  • Não sabe/Não respondeu: 10%

Em um possível segundo turno, a pesquisa mostra Castro e Freixo com 43% e 31%, respectivamente. Veja os números:

  • Cláudio Castro (PL): 43% (antes, 38%)
  • Marcelo Freixo (PSB): 31% (antes, 35%)
  • Brancos e Nulos: 16% (antes, 17%)
  • Não sabe/não respondeu: 10% (antes, 11%)

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, em que os eleitores precisam nomear um candidato sem ver opções prévias, Castro tem 22% (16%, na pesquisa anterior), seguido por Freixo que foi escolhido por 12% (antes, 9%) e Neves, com 3% (antes, 2%).

Senado

Para o Senado, a pesquisa mostra Romário (PL) na dianteira, com 32%. Na pesquisa anterior, o candidato pontou 30%.

Em seguida estão Clarissa Garotinho (União Brasil), com 8%, Alessandro Molon (PSB), com 7%, Cabo Daciolo (PDT), com 7%, André Ceciliano (PT), com 7%, Daniel Silveira (PTB), com 6%. Professor Hlevio Costa (DC), Bárbara Sinedino (PSTU), Raul (UP), Hermano Lemme (PCO), Sued Haidar (PMB) tiveram 1%, cada. Como a margem de erro é de três pontos, os candidatos ficam empatados tecnicamente.

Avaliação e rejeição

O instituto também questionou eleitores sobre a a gestão atual do governador Cláudio Castro. Para 36% o governo é regular. Outros 32% (antes, 29%) avaliaram como “ótima/boa”, enquanto 21% (antes, 23%) acham “ruim/péssima”. A porcentagem de respondentes que diz não saber avaliar foi de 12% para 11%.

Em relação à rejeição, Wilson Witzel (PMB) se manteve como o candidato que tem maior rejeição na disputa. Na última quinta-feira (1º/9), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) indeferiu a candidatura de Witzel.

Em seguida, Freixo aparece com 26% de rejeição (antes, 23%). Castro foi de 15% para 16% e Cyro Garcia foi de 14% para 12%.

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