No DF, Bolsonaro vai a ato religioso com Michelle; Kelmon é aplaudido
Intitulado Noite de Clamor Pelo Brasil: Terra de Santa Cruz, o evento reuniu católicos e apoiadores do mandatário no Ginásio Nilson Nelson
atualizado
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Após um dia de encontro com celebridades do mundo sertanejo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tirou a noite de segunda-feira (17/10) para, em um evento religioso, rever padre Kelmon (PTB), que foi aplaudido no local. Bolsonaro, no entanto, não discursou, como é de costume.
Intitulado Noite de Clamor Pelo Brasil: Terra de Santa Cruz, o evento reuniu católicos e apoiadores do mandatário no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Localizado entre o Estádio Nacional Mané Garrincha e o Palácio do Buriti, o espaço comporta cerca de 12 mil pessoas.
O sétimo colocado na disputa do primeiro turno para a Presidência da República ficou famoso por defender o chefe do Executivo de outros candidatos. Além disso, durante os debates, Kelmon se colocou como um aliado do candidato à reeleição para atacar o principal rival de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhou Bolsonaro na atividade. Outras figuras do entorno do presidente também compareceram ao evento, como o candidato a vice na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL), a ex-ministra Damares Alves (Republicanos), a deputada Bia Kicis (PL-DF), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), entre outros.
Veja fotos do evento:
A organização Missão Mundo Novo, organismo católico fundado pelo deputado federal Eros Biondini (PL-MG), fez o evento.
Desde o começo das pesquisas eleitorais, os dois melhores candidatos à presidência Lula e Bolsonaro sempre tiveram diferentes desempenhos entre os grupos religioso predominantes no Brasil – os evangélicos e católicos. Bolsonaro sempre foi o preferido entre os evangélicos, enquanto Lula, o dos católicos.
A nova rodada da pesquisa Ipec para o segundo turno, divulgada na segunda-feira (17/10), indica uma queda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre o eleitorado católico. No público evangélico, Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, também caiu.
Os candidatos entraram em uma espécie de “guerra santa” para conquistar votos dos religiosos neste segundo turno. A tática, no entanto, parece ter tido o efeito contrário, segundo o levantamento.
Lula, que tinha 60% das intenções de voto entre católicos na última sondagem, de 10 de setembro, caiu para 56%. Bolsonaro subiu de 34% para 38%. Entre o eleitorado evangélico, o atual mandatário foi quem mais perdeu eleitores, de acordo com a pesquisa. Bolsonaro tinha 63% na consulta anterior e foi para 60%. O petista tinha 31% e passou para 32%.