Na CNI, Tebet promete paz: “A iniciativa privada faz todo o resto”
Representante da 3ª Via apontou se comprometeu em fazer a reforma tribitária nos primeiros seis meses de governo
atualizado
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Em diálogo com empresários reunidos na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pré-candidata da chamada terceira via, Simone Tebet (MDB-MS), disse que as propostas dela tem como objetivo priorizar parcerias com o setor privado no país. Segundo à emedebista, cabe ao futuro governo garantir um ambiente de paz, segurança jurídica, estabilidade política e garantia de cumprimento de contratos.
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“Vivemos uma democracia e não abrimos mão dos valores sagrados que ela representa. Liberdade, soberania do voto, respeitando o resultado das urnas, seja ele qual for. Mais do que isso, precisamos garantir estabilidade: estabilidade institucional e segurança jurídica, segurança socioambiental”, disse a emedebista.
Tebet prometeu “um governo participativo, afetivo e parceiro da iniciativa privada”.
“Não é essa discussão da esquerda ou da direita, de Estado mínimo ou Estado máximo. O Estado é o necessário para servir as pessoas, que presta saúde, educação, segurança pública, educação, habitação de qualidade. E deixe a iniciativa privada fazer todo resto”, destacou a senadora.
Reforma Tributária
A emedebista apontou como prioridade concluir uma reforma tributária nos primeiros seis meses de um eventual governo. “Eu conheço o assunto e sei que isso é possível. Ela está pronta”, disse Simone Tebet.
Tebet criticou os governos petista sque, em sua opinião, demoraram muito para reconhecer o valor do setor produtivo. Ela também apontou problemas em relação ao comportamento do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
“Política não é lugar de grosseria, não é lugar debates ideológicos. Política é servir à missão mais nobre delas, é fazer o que o povo mais precisa”, destacou.
Depois da emedebista, os empresários ouvirão o discurso de Ciro Gomes, pré-candidado do PDT ao Planalto. Na parte da tarde, Jair Bolsonaro fechará a rodada de conversas. Lula recusou o convite para participar do evento.