MPT registra 2,3 mil denúncias de assédio eleitoral a mais que em 2018
Segundo o órgão, durante as eleições de 2022, foram recebidas 2.544 denúncias. Em 2018, foram 232 no total
atualizado
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu, em 2022, cerca de 2,3 mil denúncias de assédio eleitoral a mais do que em 2018. Os dados, atualizados neste domingo (30/10), durante o segundo turno das eleições de 2022, são referentes a todo o período do processo eleitoral.
Segundo o órgão, durante as eleições de 2022, foram recebidas 2.544 denúncias. Em 2018, foram 232 no total.
Este ano, até o momento, 1.945 empresas foram denunciadas. A prática de assédio eleitoral é considerada crime e ocorre quando um empregador ameaça, coage ou promete benefícios para que os funcionários votem ou deixem de votar em determinados candidatos.
De acordo com o mais recente balanço do MPT, a região com o maior número de denúncias é o Sudeste, com 1.004 queixas. Em seguida, aparecem Sul, com 749; Nordeste, com 446; Centro-Oeste, com 213; e Norte com 132.
As queixas incluem casos de coação para votar em um candidato específico, oferecimento de benefícios ou sanções trabalhistas em função do voto, uso de camisas de cores do postulante do empregador e ameaça de perda de emprego, ou que o estabelecimento feche as portas em caso de vitória do outro nome na urna.