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MP não vê propaganda antecipada em discurso de Bolsonaro contra Lula

Em parecer enviado ao TSE, MP contesta tese do PT de que Bolsonaro usou a máquina pública para se promover eleitoralmente

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Bolsonaro, presidente do Brasil entre os anos 20018 e 2022. Ele usa camiseta clara e olha para frente- Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro, presidente do Brasil entre os anos 20018 e 2022. Ele usa camiseta clara e olha para frente- Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) rejeitou a tese de que houve propaganda eleitoral antecipada por parte de Jair Bolsonaro (PL), durante um discurso no Palácio do Planalto no qual o atual chefe do Executivo falou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato petista à Presidência da República.

A ação foi apresentada pelo PT, que acusa o presidente de ter realizado propaganda eleitoral antecipada na cerimônia de lançamento de linhas de crédito para aquicultura e pesca, realizada em janeiro deste ano.

Na fala, Bolsonaro teria insinuado que Lula estaria “loteando ministérios” e que sua reeleição seria o retorno do “criminoso” à “cena do crime”.

O PT alega que as declarações foram feitas com o uso da rede de comunicação pública, referindo-se à TV Brasil, pertencente à Eempresa Brasil de COmunicação (EBC).

A manifetação é assinada pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco. Ele considerou que as falas apontadas pelo PT não têm potencial de influenciar o cenário eleitoral.

“As frases ressaltadas pela representação são isoladas e de curta extensão, no contexto do discurso proferido. A representação nada apontou de reprovável no período de mais de meia hora do evento que antecedeu ao pronunciamento das frases curtas contra as quais o Partido representante objeta. Essas palavras se mostram episódicas e avulsas”, afirmou Gonet Branco.

Para ele, o presidente “fez alusão inegavelmente negativa a personalidade política que notoriamente se apresenta, ao menos no quadro delineado hoje, como rival para as eleições presidenciais vindouras”.

“Mais ainda, o discurso se deu nos primeiros dias deste ano eleitoral, em momento consideravelmente distanciado do período eleitoral propriamente dito e num ambiente de prorrogação de refregas político-partidárias entre personagens do governo e a oposição, iniciado muito antes do instante em que o discurso foi articulado”, disse Paulo Gonet Branco, no parecer.

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Lula se reúne para definir política sobre combustíveis
PT decide não lançar candidatura em Pernambuco e apoiar Danilo Costa, do PSB
Após assumirem os cargos, no entanto, a relação de Bolsonaro e Mourão se tornou conturbada. Por diversas vezes, o presidente chamou os comentários do general de “infelizes”
Ainda em 2018, filiou-se ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e, após resultados das eleições no mesmo ano, foi eleito vice-presidente na chapa de Bolsonaro
Bolsonaro com deputado Capitão Derrite (PP-SP)
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No começo desta semana, a comunicação de Lula lançou o portal Lulaverso, com presença no WhatsApp, Telegram, Instagram, Twitter e TikTok

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Lula se reúne para definir política sobre combustíveis

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PT decide não lançar candidatura em Pernambuco e apoiar Danilo Costa, do PSB

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Após assumirem os cargos, no entanto, a relação de Bolsonaro e Mourão se tornou conturbada. Por diversas vezes, o presidente chamou os comentários do general de “infelizes”

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Ainda em 2018, filiou-se ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e, após resultados das eleições no mesmo ano, foi eleito vice-presidente na chapa de Bolsonaro

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Bolsonaro com deputado Capitão Derrite (PP-SP)

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“Justamente em dezembro, quando o presidente cortou o auxílio emergencial alegando falta de recursos, teve um gasto milionário com férias. O valor total, mais de R$ 2,4 milhões, daria para pagar o benefício de R$300 para cerca de 8 mil pessoas”, criticou o deputado

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Contudo, o custo das férias do presidente virou notícia. Segundo dados que partiram de balanço feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), a viagem de Bolsonaro custou R$ 2,4 milhões

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Em nota enviada ao Metrópoles, Vaz relatou ter recebido os dados apenas três meses depois de apresentar requerimento a órgãos do governo solicitando as informações detalhadas. Nas redes sociais, Bolsonaro recebeu várias críticas pelo que custou aos cofres públicos durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19

Alan Santos/PR
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A Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, por sua vez, informou ao parlamentar que a despesa com cartão corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$ 1.196.158,40

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De 2020 para 2021, Bolsonaro passou 18 dias de férias em São Paulo e em Santa Catarina. Ao lado de familiares e convidados, Bolsonaro curtiu passeios pela região e contratou guias turísticos, entre outros

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