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Moro é condenado a pagar R$ 10 mil por desobedecer decisão judicial

Candidato ao Senado continuou a reproduzir propaganda com imagem de trompetista que não autorizou a veiculação

atualizado

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Rafael Torquato/Banda B
Sergio Moro
1 de 1 Sergio Moro - Foto: Rafael Torquato/Banda B

Sergio Moro (União Brasil), candidato ao Senado pelo Paraná, ex-juiz e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), foi condenado a pagar R$ 10 mil em multa por ter ignorado uma decisão que determinou a suspensão de uma de suas propagandas eleitorais. A determinação foi feita pela 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná nesta segunda-feira (13/9), segundo a Folha de S.Paulo. Cabe recurso à multa.

A peça em questão mostra o trompetista Reinaldo Soares Neto, que se apresenta nas ruas de Curitiba, sem a sua autorização. O músico é apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se diz contra as posições de Moro.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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Ele afirma que passou a receber olhares de “desconfiança por donos de bares onde era chamado para tocar” e chegou a ser questionado “se trocou suas convicções por um cachê”.

Apesar da decisão que determina a suspensão da propaganda seja de junho, até o dia 5 deste mês ela ainda estava disponível em sua conta no Facebook. A defesa de Neto diz que o vídeo permaneceu no ar irregularmente por 58 dias.

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A juíza determinou uma multa de R$ 1 mil por dia em que a peça ficasse no ar, mas considerou ser necessário limitar o valor após Neto requerer uma indenização de R$ 58 mil. A defesa de Moro questiona o valor, uma vez que o trompetista aparece por dois segundos nas imagens.

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